JP Morgan Chase fecha 2016 com lucro recorde
Nova York, 13 jan (EFE).- O grupo bancário JP Morgan Chase, o maior dos Estados Unidos, apresentou sólidos resultados que incluem um lucro recorde no ano passado e um aumento de 24% nos ganhos do quarto trimestre.
"Crescemos em fração de mercado em virtualmente todas as linhas de nosso negócio e demonstramos disciplina nas despesas, enquanto continuamos investindo para o futuro", afirmou o diretor-geral do grupo, Jamie Dimon.
Os dados que divulgados nesta sexta-feira pelo JP Morgan Chase mostram o bom momento das entidades financeiras americanas no ano passado, o último completo do mandato de Barack Obama e no qual o país alcançou um crescimento econômico sustentado.
No ano de 2016, JP Morgan Chase, uma entidade com um valor de mercado de US$ 306 bilhões, teve lucro líquido total de US$ 24,733 bilhões e faturamento de US$ 95,668 bilhões.
O lucro líquido registrado no ano passado excede o recorde anterior, atingido em 2015 e que foi de US$ 24,442 bilhões. O lucro líquido anual por ação em 2016 foi de US$ 6,19, frente aos US$ 6,00 de 2015.
Mas o resultado do quarto trimestre do ano passado foi fundamental para que 2016 fosse fechado com esse lucro: entre outubro e dezembro, JP Morgan Chase teve lucro líquido de US$ 6,727 bilhões, 24% a mais que no mesmo período de 2015.
No último trimestre de 2016, o maior banco dos Estados Unidos por nível de ativos teve lucro líquido por ação de US$ 1,71, acima do US$ 1,32 que teve no mesmo período de 2015. Esse lucro conseguido no quarto trimestre também é superior ao US$ 1,44 que havia sido calculado pelos analistas.
Foi um período no qual o setor financeiro americano esteve entre os mais beneficiados pelo impulso da bolsa ocorrido depois das eleições do dia 8 de novembro.
Quanto ao nível de faturamento, JP Morgan Chase registrou em 2016 um aumento de 2% em comparação com o ano anterior, até US$ 95,668 bilhões, enquanto no último trimestre do ano cresceram 2%, até 23,376 bilhões.
Sem levar em conta ajustes contábeis no quarto trimestre, o faturamento trimestral foi de US$ 24,330 bilhões, também acima do que os analistas tinham calculado.
Os dados foram divulgados uma semana antes da posse presidencial de Donald Trump, que prometeu medidas que serão bem recebidas pelo setor financeiro, incluindo uma redução dos impostos corporativos e flexibilidade em regulações.
Em um contato telefônico com jornalistas, Dimon, que integrará um fórum assessor em políticas públicas que assessorará Trump, disse que está otimista sobre as possíveis vantagens nas mudanças de regulações no sistema bancário com o novo governo.
Segundo Dimon, a escolha de Steven Mnuchin como próximo secretário do Tesouro indica que Trump está colocando "verdadeiros profissionais" à frente de sua futura Administração.
O banqueiro, no entanto, foi cético em relação às mensagens de Trump para reforçar o protecionismo do país, criar novas tarifas ou renegociar tratados comerciais, algo que atribuiu ao "discurso eleitoral".
"Crescemos em fração de mercado em virtualmente todas as linhas de nosso negócio e demonstramos disciplina nas despesas, enquanto continuamos investindo para o futuro", afirmou o diretor-geral do grupo, Jamie Dimon.
Os dados que divulgados nesta sexta-feira pelo JP Morgan Chase mostram o bom momento das entidades financeiras americanas no ano passado, o último completo do mandato de Barack Obama e no qual o país alcançou um crescimento econômico sustentado.
No ano de 2016, JP Morgan Chase, uma entidade com um valor de mercado de US$ 306 bilhões, teve lucro líquido total de US$ 24,733 bilhões e faturamento de US$ 95,668 bilhões.
O lucro líquido registrado no ano passado excede o recorde anterior, atingido em 2015 e que foi de US$ 24,442 bilhões. O lucro líquido anual por ação em 2016 foi de US$ 6,19, frente aos US$ 6,00 de 2015.
Mas o resultado do quarto trimestre do ano passado foi fundamental para que 2016 fosse fechado com esse lucro: entre outubro e dezembro, JP Morgan Chase teve lucro líquido de US$ 6,727 bilhões, 24% a mais que no mesmo período de 2015.
No último trimestre de 2016, o maior banco dos Estados Unidos por nível de ativos teve lucro líquido por ação de US$ 1,71, acima do US$ 1,32 que teve no mesmo período de 2015. Esse lucro conseguido no quarto trimestre também é superior ao US$ 1,44 que havia sido calculado pelos analistas.
Foi um período no qual o setor financeiro americano esteve entre os mais beneficiados pelo impulso da bolsa ocorrido depois das eleições do dia 8 de novembro.
Quanto ao nível de faturamento, JP Morgan Chase registrou em 2016 um aumento de 2% em comparação com o ano anterior, até US$ 95,668 bilhões, enquanto no último trimestre do ano cresceram 2%, até 23,376 bilhões.
Sem levar em conta ajustes contábeis no quarto trimestre, o faturamento trimestral foi de US$ 24,330 bilhões, também acima do que os analistas tinham calculado.
Os dados foram divulgados uma semana antes da posse presidencial de Donald Trump, que prometeu medidas que serão bem recebidas pelo setor financeiro, incluindo uma redução dos impostos corporativos e flexibilidade em regulações.
Em um contato telefônico com jornalistas, Dimon, que integrará um fórum assessor em políticas públicas que assessorará Trump, disse que está otimista sobre as possíveis vantagens nas mudanças de regulações no sistema bancário com o novo governo.
Segundo Dimon, a escolha de Steven Mnuchin como próximo secretário do Tesouro indica que Trump está colocando "verdadeiros profissionais" à frente de sua futura Administração.
O banqueiro, no entanto, foi cético em relação às mensagens de Trump para reforçar o protecionismo do país, criar novas tarifas ou renegociar tratados comerciais, algo que atribuiu ao "discurso eleitoral".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.