FMI reduz projeções de recuperação econômica na América Latina em 2017
Washington, 23 jan (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma recuperação econômica "mais frouxa do que o esperado" em 2017 para a América Latina, de apenas 1,2%, quatro décimos menor do que as projeções anteriores, graças à fraqueza do Brasil e às reduções relativas ao México pela chegada de Donald Trump ao poder.
"A recuperação que se projeta é mais frouxa que a prevista em outubro, dada a persistente fraqueza em algumas das principais economias e outras que seguem registrando um crescimento moderado", afirmou o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, em entrevista coletiva.
Após dois anos de recessão, o Brasil registrará um crescimento de 0,2% em 2017 - três décimos a menos que a previsão de outubro. Segundo o FMI, essa lentidão na recuperação é motivada pela fraqueza da despesa privada no país. Já a economia do México teve um corte de seis décimos em sua projeção, caindo para uma expansão do PIB de 1,7% em 2017, devido à incerteza sobre a política comercial dos EUA.
A Argentina foi outra que teve as projeções de expansão reduzidas pelo FMI. No novo relatório, o país deve crescer 2,2%. A revisão foi provocada pelo avanço menor do que o esperado no segundo semestre de 2016, mas o FMI prevê crescimento à medida que maiores salários em termos reais impulsionem o consumo, uma maior demanda externa estimule as exportações e o investimento público aumente.
Werner destacou que a Colômbia adotou uma política monetária mais restritiva que propiciou uma redução mais rápida do que o previsto do déficit em conta corrente do país. Por isso, o FMI prevê um crescimento de 2,6% em 2017, apoiado no médio prazo pelo acordo de paz recentemente assinado e por uma reforma tributária estrutural.
Segundo a atualização das projeções do FMI, o Chile e o Peru terão crescimento superior à média regional, com 2,1% e 4,3%, respectivamente, graças à alta dos preços das matérias-primas, especialmente o cobre.
A Venezuela continua "imersa em uma profunda crise econômica que avança rumo à hiperinflação", avaliou Werner. O FMI prevê uma nova retração do PIB de 6% em 2017, após a queda de 12% do ano passado, causada pelas "enormes distorções econômicas".
"A recuperação que se projeta é mais frouxa que a prevista em outubro, dada a persistente fraqueza em algumas das principais economias e outras que seguem registrando um crescimento moderado", afirmou o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, em entrevista coletiva.
Após dois anos de recessão, o Brasil registrará um crescimento de 0,2% em 2017 - três décimos a menos que a previsão de outubro. Segundo o FMI, essa lentidão na recuperação é motivada pela fraqueza da despesa privada no país. Já a economia do México teve um corte de seis décimos em sua projeção, caindo para uma expansão do PIB de 1,7% em 2017, devido à incerteza sobre a política comercial dos EUA.
A Argentina foi outra que teve as projeções de expansão reduzidas pelo FMI. No novo relatório, o país deve crescer 2,2%. A revisão foi provocada pelo avanço menor do que o esperado no segundo semestre de 2016, mas o FMI prevê crescimento à medida que maiores salários em termos reais impulsionem o consumo, uma maior demanda externa estimule as exportações e o investimento público aumente.
Werner destacou que a Colômbia adotou uma política monetária mais restritiva que propiciou uma redução mais rápida do que o previsto do déficit em conta corrente do país. Por isso, o FMI prevê um crescimento de 2,6% em 2017, apoiado no médio prazo pelo acordo de paz recentemente assinado e por uma reforma tributária estrutural.
Segundo a atualização das projeções do FMI, o Chile e o Peru terão crescimento superior à média regional, com 2,1% e 4,3%, respectivamente, graças à alta dos preços das matérias-primas, especialmente o cobre.
A Venezuela continua "imersa em uma profunda crise econômica que avança rumo à hiperinflação", avaliou Werner. O FMI prevê uma nova retração do PIB de 6% em 2017, após a queda de 12% do ano passado, causada pelas "enormes distorções econômicas".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.