Docentes da província de Buenos Aires voltam a greve após reunião com governo
Buenos Aires, 10 mar (EFE).- Os professores da província de Buenos Aires anunciaram que retomarão a greve interrompida nesta sexta-feira, após quatro dias de paralisação, por não terem gostado da oferta salarial realizada pelo governo.
"Rejeitamos categoricamente a proposta por ser insuficiente, porque nos deixa abaixo da linha da pobreza e não recupera nosso poder aquisitivo", disse o secretário-geral da Associação de Trabalhadores do Estado, Óscar de Isasi, após a reunião com os sindicatos de educação e o governo provincial em La Plata.
O encontro tinha como objetivo destravar o conflito que provocou uma greve em nível nacional na última segunda-feira. No caso da província de Buenos Aires, a paralisação se estendeu até hoje, quando foi suspensa de forma temporária.
Os professores pedem um aumento dos salários de 35% para compensar os 10% de perda aquisitiva de 2016 e os 25% de inflação prevista para esse ano, longe dos 17% propostos pelo governo do presidente do país, Mauricio Macri, no orçamento geral.
O governo de Buenos Aires ofereceu 19% aos professores, um percentual que seria implementado de maneira gradativa ao longo de três etapas, mas os docentes negaram a proposta.
Isasi anunciou que os professores estão coordenando com docentes do setor privado e público em nível estadual, além dos sindicatos de funcionários da justiça e de saúde. O objetivo é articular medidas para forçar que o governo pare de jogar a conta da crise do país sobre os trabalhadores e os mais vulneráveis.
O titular do Sindicato Único de Trabalhadores da Educação na Província de Buenos Aires, Roberto Baradel, disse que a oferta foi rejeitada categoricamente porque não há diferença em relação às anteriores e não permite recuperar a massa salarial.
"Rejeitamos categoricamente a proposta por ser insuficiente, porque nos deixa abaixo da linha da pobreza e não recupera nosso poder aquisitivo", disse o secretário-geral da Associação de Trabalhadores do Estado, Óscar de Isasi, após a reunião com os sindicatos de educação e o governo provincial em La Plata.
O encontro tinha como objetivo destravar o conflito que provocou uma greve em nível nacional na última segunda-feira. No caso da província de Buenos Aires, a paralisação se estendeu até hoje, quando foi suspensa de forma temporária.
Os professores pedem um aumento dos salários de 35% para compensar os 10% de perda aquisitiva de 2016 e os 25% de inflação prevista para esse ano, longe dos 17% propostos pelo governo do presidente do país, Mauricio Macri, no orçamento geral.
O governo de Buenos Aires ofereceu 19% aos professores, um percentual que seria implementado de maneira gradativa ao longo de três etapas, mas os docentes negaram a proposta.
Isasi anunciou que os professores estão coordenando com docentes do setor privado e público em nível estadual, além dos sindicatos de funcionários da justiça e de saúde. O objetivo é articular medidas para forçar que o governo pare de jogar a conta da crise do país sobre os trabalhadores e os mais vulneráveis.
O titular do Sindicato Único de Trabalhadores da Educação na Província de Buenos Aires, Roberto Baradel, disse que a oferta foi rejeitada categoricamente porque não há diferença em relação às anteriores e não permite recuperar a massa salarial.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.