Banco da Inglaterra mantém invariáveis as taxas de juros em 0,25%
Londres, 16 mar (EFE).- O Banco da Inglaterra manteve nesta quinta-feira invariáveis as taxas de juros em 0,25%, enquanto o Reino Unido se prepara para iniciar o processo negociador com Bruxelas para sair da União Europeia (UE).
Na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária dessa entidade antes da ativação do Artigo 50 do Tratado de Lisboa - que inicia formalmente o diálogo de saída do bloco comunitário -, foi acordado não modificar os juros perante o fato de as negociações para executar o Brexit provoquem turbulências econômicas. Dos oito membros do comitê, só um votou a favor da elevação dos juros, pela preocupação com uma alta da inflação.
Nessa reunião votou - possivelmente pela última vez - a vice-governadora do Banco da Inglaterra, Charlotte Hogg, que apresentou sua renúncia na terça-feira passada após quebrar o código de conduta da entidade por não declarar que seu irmão tem um cargo de diretor no banco privado Barclays.
Charlotte tinha sido nomeada para o posto em 9 de fevereiro e ocupou vários cargos na entidade desde que foi contratada em 2013.
Segundo os analistas, apesar do Federal Reserve dos Estados Unidos ter aumentado suas taxas de juros pela terceira vez em uma década ontem, o Banco da Inglaterra preferiu optar por um enfoque monetário estável até que o impacto do Brexit esteja mais claro. Até o momento, a economia britânica frustrou as previsões feitas pelos analistas no atual clima político incerto.
Na semana passada, o Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR) revisou para cima sua previsão de crescimento para 2017, até 2%, contra 1,4% previsto em novembro. Por outro lado, a organização de supervisão fiscal previu a redução do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos anos seguintes, até 1,6% em 2018, 1,7% em 2019, 1,9% em 2020 e - coincidindo com o previsto - 2% em 2021. Segundo a OBR, o déficit fiscal descerá em 2017-2018 ao equivalente a 2,6% do PIB, contra 3,8% de 2016, e se situará em 0,7% em 2021-2022.
Na última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária dessa entidade antes da ativação do Artigo 50 do Tratado de Lisboa - que inicia formalmente o diálogo de saída do bloco comunitário -, foi acordado não modificar os juros perante o fato de as negociações para executar o Brexit provoquem turbulências econômicas. Dos oito membros do comitê, só um votou a favor da elevação dos juros, pela preocupação com uma alta da inflação.
Nessa reunião votou - possivelmente pela última vez - a vice-governadora do Banco da Inglaterra, Charlotte Hogg, que apresentou sua renúncia na terça-feira passada após quebrar o código de conduta da entidade por não declarar que seu irmão tem um cargo de diretor no banco privado Barclays.
Charlotte tinha sido nomeada para o posto em 9 de fevereiro e ocupou vários cargos na entidade desde que foi contratada em 2013.
Segundo os analistas, apesar do Federal Reserve dos Estados Unidos ter aumentado suas taxas de juros pela terceira vez em uma década ontem, o Banco da Inglaterra preferiu optar por um enfoque monetário estável até que o impacto do Brexit esteja mais claro. Até o momento, a economia britânica frustrou as previsões feitas pelos analistas no atual clima político incerto.
Na semana passada, o Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR) revisou para cima sua previsão de crescimento para 2017, até 2%, contra 1,4% previsto em novembro. Por outro lado, a organização de supervisão fiscal previu a redução do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos anos seguintes, até 1,6% em 2018, 1,7% em 2019, 1,9% em 2020 e - coincidindo com o previsto - 2% em 2021. Segundo a OBR, o déficit fiscal descerá em 2017-2018 ao equivalente a 2,6% do PIB, contra 3,8% de 2016, e se situará em 0,7% em 2021-2022.
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