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Greve geral tem início na Argentina com impacto no transporte público

06/04/2017 03h12

Buenos Aires, 6 abr (EFE).- A Argentina iniciou a quinta-feira com uma greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), para protestar contra as medidas econômicas do governo de Mauricio Macri, com grande impacto no transporte público.

Houve uma queda representativa no tráfego de veículos a partir da meia-noite (hora local), na Grande Buenos Aires, com relação aos dias normais de trabalho.

Poucos veículos de transporte público estão funcionando, praticamente somente os táxis estão circulando pelas ruas da capital argentina.

Também diminuiu o trafego de caminhões que circulam à noite pelas avenidas Huergo e Madeiro, que ligam os principais setores portuários de Buenos Aires.

As Aerolíneas Argentinas cancelou seus voos nacionais e internacionais, que sairiam dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, por conta da greve, que foi aderida pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) e a Associação do Pessoal Aeronáutico (APA).

O governo de Buenos Aires decretou a gratuidade dos pedágios das estradas e dos estacionamentos públicos durante o dia de greve, a fim de incentivar os trabalhadores a comparecerem em seus postos de trabalho em seus próprios veículos.

O ministro do Sistema Federal de Meios Públicos, Hernán Lombardi, declarou em entrevista para a emissora "TN", uma hora após a greve entrar em vigor, que o ato tem uma "dimensão política" patrocinada pela oposição, pois eles começam a vislumbrar uma melhora na situação socioeconômica do país.

Lombardi denunciou também a existência de "lideranças ocultas" que estão planejando uma "interrupção abrupta" do governo de Mauricio Macri.

A greve coincide com a realização em Buenos Aires do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.