Reunião em Chicago destaca importância de educação em finanças pessoais
Chicago (EUA), 13 abr (EFE).- A subsecretária de Fazenda e Crédito Público do México, Vanessa Rubio Márquez, ressaltou à Agência Efe a importância de educar a população em questões financeiras e destacou que a reforma das telecomunicações em seu país pode servir muito para esse propósito.
"As pessoas têm que se educar financeiramente, porque as decisões do presente vão causar impacto seu patrimônio a médio e longo prazo, e especialmente sua qualidade de vida no momento da velhice", disse Rubio Márquez em entrevista à Agência Efe em Chicago (EUA).
A subsecretária de Fazenda e Crédito Público participou na quarta-feira de um painel da Cúpula de Educação Financeira, organizada pela Visa Inc. e o Banco da Reserva Federal de Chicago há 11 anos e que na edição de 2017 tem foco na redução das lacunas e superação das barreiras que impedem que seja alcançada uma educação financeira universal.
Participam do evento especialistas que representam governos, a indústria financeira, organizações não governamentais, veículos de comunicação e instituições acadêmicas.
Rubio destacou que a reforma das telecomunicações em seu país permitirá que 40 milhões de pessoas aproveitem as novas tecnologias para se educar financeiramente.
"Com a reforma, reduz-se o custo da telefonia, aumenta a velocidade de transmissão de voz e dados, e as pessoas têm melhor acesso aos bancos e aos produtos disponíveis no mercado", afirmou,
O impacto, segundo Rubio, pode ser sentido nas remessas que os emigrantes mexicanos enviam dos Estados Unidos e na solicitação de créditos e de hipotecas, porque com o acesso à tecnologia pelos cidadãos, os bancos se veem obrigados a ser mais transparentes e a oferecer informações comparativas que permitem que sejam tomadas boas decisões.
Para a subsecretária de Fazenda e Crédito Público do México, seu país está no bom caminho porque instrumentou de maneira consistente "políticas corretas" e reformas que permitem "resultados tangíveis" nos bolsos das famílias.
Rubio disse que o México "criou uma força" com o mercado interno que lhe permite ser "mais robusto e resistente" aos choques externos, provocados pela falta de crescimento dos países industrializados, ou a volatilidade e incerteza da eleição de Donald Trump como presidente dos EUA.
De acordo com ela, endividar-se não é ruim, mas pode se tornar um problema quando acontece além da capacidade de pagamento ou sem informações comparativas das taxas de juros.
O uso das finanças pessoais é fundamental, em particular para as futuras gerações, disse Doug Leighton, diretor de contas comunitárias da Visa.
"Nossa responsabilidade não termina quando se abre uma conta, as pessoas têm que saber como lidar com seu dinheiro e o crédito", acrescentou.
A empresa de meios de pagamento eletrônico Visa apresentou na cúpula a obra teatral "Professor Q", encenada desde 2010 por atores mexicanos, como uma forma de entreter e ensinar aos jovens conceitos de educação financeira.
Esta iniciativa da Visa foi apresentada mais de cem vezes para públicos da América Latina, seja do setor público ou do privado.
"As pessoas têm que se educar financeiramente, porque as decisões do presente vão causar impacto seu patrimônio a médio e longo prazo, e especialmente sua qualidade de vida no momento da velhice", disse Rubio Márquez em entrevista à Agência Efe em Chicago (EUA).
A subsecretária de Fazenda e Crédito Público participou na quarta-feira de um painel da Cúpula de Educação Financeira, organizada pela Visa Inc. e o Banco da Reserva Federal de Chicago há 11 anos e que na edição de 2017 tem foco na redução das lacunas e superação das barreiras que impedem que seja alcançada uma educação financeira universal.
Participam do evento especialistas que representam governos, a indústria financeira, organizações não governamentais, veículos de comunicação e instituições acadêmicas.
Rubio destacou que a reforma das telecomunicações em seu país permitirá que 40 milhões de pessoas aproveitem as novas tecnologias para se educar financeiramente.
"Com a reforma, reduz-se o custo da telefonia, aumenta a velocidade de transmissão de voz e dados, e as pessoas têm melhor acesso aos bancos e aos produtos disponíveis no mercado", afirmou,
O impacto, segundo Rubio, pode ser sentido nas remessas que os emigrantes mexicanos enviam dos Estados Unidos e na solicitação de créditos e de hipotecas, porque com o acesso à tecnologia pelos cidadãos, os bancos se veem obrigados a ser mais transparentes e a oferecer informações comparativas que permitem que sejam tomadas boas decisões.
Para a subsecretária de Fazenda e Crédito Público do México, seu país está no bom caminho porque instrumentou de maneira consistente "políticas corretas" e reformas que permitem "resultados tangíveis" nos bolsos das famílias.
Rubio disse que o México "criou uma força" com o mercado interno que lhe permite ser "mais robusto e resistente" aos choques externos, provocados pela falta de crescimento dos países industrializados, ou a volatilidade e incerteza da eleição de Donald Trump como presidente dos EUA.
De acordo com ela, endividar-se não é ruim, mas pode se tornar um problema quando acontece além da capacidade de pagamento ou sem informações comparativas das taxas de juros.
O uso das finanças pessoais é fundamental, em particular para as futuras gerações, disse Doug Leighton, diretor de contas comunitárias da Visa.
"Nossa responsabilidade não termina quando se abre uma conta, as pessoas têm que saber como lidar com seu dinheiro e o crédito", acrescentou.
A empresa de meios de pagamento eletrônico Visa apresentou na cúpula a obra teatral "Professor Q", encenada desde 2010 por atores mexicanos, como uma forma de entreter e ensinar aos jovens conceitos de educação financeira.
Esta iniciativa da Visa foi apresentada mais de cem vezes para públicos da América Latina, seja do setor público ou do privado.
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