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S&P 500 e Nasdaq batem recordes, e Dow Jones sobe 0,41%

15/05/2017 17h46

Nova York, 15 mai (EFE).- Os índices S&P 500 e Nasdaq Composite registraram novos recordes positivos nesta segunda-feira, em pregões marcados por valorizações dos títulos de empresas do setor energético devido à disparada dos preços internacionais do petróleo.

Ao final do pregão, o Dow Jones Industrial, principal indicador da Bolsa de Nova York, subiu 0,41%, para 20.981,94 pontos. Já o seletivo S&P 500 avançou 0,48%, chegando à inédita marca de 2.402,32, enquanto o índice da Nasdaq fechou em alta de 0,46%, aos 6.149,67.

Com estas altas, o S&P 500 e o Nasdaq renovaram os recordes que tinham alcançado no último dia 10 de maio, enquanto o Dow Jones ficou a 130 pontos da última marca histórica atingida, em 1º de março.

Os avanços de Wall Street estiveram determinados desde o início do dia pela recuperação nos preços do petróleo após a divulgação da notícia sobre o compromisso de Arábia Saudita e Rússia para estender até 2018 o corte na produção que está em vigor.

Este corte entrou em vigor em janeiro deste ano, a partir do acordo adotado em 30 de novembro do ano passado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e ao qual se somaram outras nações de fora do cartel energético, como a Rússia.

Este anúncio levou o preço do barril de petróleo do Texas a fechar com um avanço de 2,11%, o maior em duas semanas, até alcançar US$ 48,85.

Todos os setores terminaram com números verdes hoje em Wall Street, liderados pelo de materiais básicos, que avançou 1,05%, enquanto o energético subiu 0,86% e o industrial, 0,68%.

Dos 30 títulos incluídos no Dow Jones, as maiores altas foram de duas empresas que receberam hoje boas qualificações creditícias: o grupo farmacêutico Johnson & Johnson (2,72%) e a tecnológica Cisco (2,33%).

Por outro lado, dentro do Dow Jones, as maiores quedas foram registradas por Verizon (-1,03%), Nike (-0,79%) e Walt Disney (-0,5%).

Em outros mercados, a onça do ouro subia para US$ 1.230,4, enquanto a rentabilidade da dívida pública a dez anos avançava até 2,343%.