Governo dos EUA acusa Fiat Chrysler de manipular emissões de motores a diesel
Washington, 23 mai (EFE).- O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira um processo civil contra a Fiat Chrysler pela suposta manipulação das emissões dos motores a diesel dos veículos produzidos pela montadora.
Segundo o governo dos EUA, 104 mil veículos da Fiat Chrysler equipados com motores EcoDiesel de 3 litros têm "funções de software que não foram revelados aos reguladores durante o processo de verificação". Além disso, no processo, o Departamento de Justiça diz que esses automóveis têm sistemas para manipular as emissões.
Os dois modelos envolvidos seriam o Jeep Grand Cherokee 2014-2016 e RAM 1500 2014-2016. Os softwares instalados nesses veículos, segundo o governo americano, permitem que os sistemas de controle de emissões se comportem de maneira distinta durante a condução normal e durante os testes de emissão de gases.
A manipulação seria capaz de esconder as emissões reais de dióxido de nitrogênio dos veículos, que são muito superiores às permitidas pela legislação em vigor no território americano.
A acusação do governo dos EUA é similar à realizada contra a Volkswagen em 2015. A montadora alemã reconheceu que utilizou um software para manipular as emissões reais de seus motores a diesel no país e se comprometeu a pagar bilhões de dólares em multas e compensações.
A Fiat Chrysler, porém, negou as acusações do Departamento de Justiça e disse estar "decepcionada" com o processo apresentado pela Divisão de Meio Ambiente e Recursos Naturais do órgão.
"Temos a intenção de nos defender de forma intensa, particularmente contra qualquer acusação de que iniciamos um programa deliberado para instalar equipamentos para manipular os testes de emissões nos EUA", disse a Fiat Chrysler em nota.
Na semana passada, a companhia anunciou que modificará os software de seus motores a diesel no país para solicitar às autoridades federais a certidão de que os veículos estão de acordo com a legislação americana.
Segundo a Fiat Chrysler, a atualização do software melhora as calibragens e "atende às preocupações expressadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA".
Segundo o governo dos EUA, 104 mil veículos da Fiat Chrysler equipados com motores EcoDiesel de 3 litros têm "funções de software que não foram revelados aos reguladores durante o processo de verificação". Além disso, no processo, o Departamento de Justiça diz que esses automóveis têm sistemas para manipular as emissões.
Os dois modelos envolvidos seriam o Jeep Grand Cherokee 2014-2016 e RAM 1500 2014-2016. Os softwares instalados nesses veículos, segundo o governo americano, permitem que os sistemas de controle de emissões se comportem de maneira distinta durante a condução normal e durante os testes de emissão de gases.
A manipulação seria capaz de esconder as emissões reais de dióxido de nitrogênio dos veículos, que são muito superiores às permitidas pela legislação em vigor no território americano.
A acusação do governo dos EUA é similar à realizada contra a Volkswagen em 2015. A montadora alemã reconheceu que utilizou um software para manipular as emissões reais de seus motores a diesel no país e se comprometeu a pagar bilhões de dólares em multas e compensações.
A Fiat Chrysler, porém, negou as acusações do Departamento de Justiça e disse estar "decepcionada" com o processo apresentado pela Divisão de Meio Ambiente e Recursos Naturais do órgão.
"Temos a intenção de nos defender de forma intensa, particularmente contra qualquer acusação de que iniciamos um programa deliberado para instalar equipamentos para manipular os testes de emissões nos EUA", disse a Fiat Chrysler em nota.
Na semana passada, a companhia anunciou que modificará os software de seus motores a diesel no país para solicitar às autoridades federais a certidão de que os veículos estão de acordo com a legislação americana.
Segundo a Fiat Chrysler, a atualização do software melhora as calibragens e "atende às preocupações expressadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA".
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