Diretor do Uber renuncia por pressões de acionistas, diz "New York Times"
Washington, 21 jun (EFE).- O fundador e diretor-geral da popular empresa de transporte particular Uber, Travis Kalanick, devido às pressões de investidores e pouco depois que ele anunciou que tiraria uma licença por um período indeterminado, informou nesta quarta-feira o "New York Times".
"Eu amo o Uber mais do que qualquer coisa no mundo e, neste momento difícil da minha vida pessoal, aceitei o pedido dos investidores de me afastar para que o Uber possa voltar a crescer ao invés de ficar distraído com outros assuntos", afirmou Kalanick em um comunicado enviado ao jornal nova-iorquino.
Os acionistas estavam incomodados com os últimos escândalos e tinham expressado preocupação sobre possíveis quedas abruptas em seu valor por consequência disso.
O agora ex-CEO manterá, no entanto, um cargo no conselho de administração da empresa.
Kalanick, de 40 anos, tinha anunciado na semana passada que se ausentaria de suas funções durante um tempo não especificado para se concentrar em si mesmo e refletir sobre como construir uma equipe líder "de categoria".
A saída do CEO do Uber acontece após uma investigação interna da cultura corporativa da companhia realizada pela firma do ex-procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, e motivada por denúncias de assédio sexual e discriminação na empresa.
O ex-procurador-geral foi contratado no início deste ano depois que uma engenheira de software alegou que a direção do Uber tinha ignorado suas queixas e as de outras colegas sobre situações de assédio e sexismo por parte de seus superiores.
No início de junho, o Uber demitiu 20 funcionários por consequência de uma segunda investigação sobre casos individuais de más condutas relacionadas com assédio sexual, psicológico e discriminação.
O Uber foi fundado em 2009 e revolucionou o serviço de transporte particular no mundo todo, colocando em xeque o setor dos táxis e alcançado um valor de US$ 68 bilhões, com investidores que incluem desde grandes firmas como a BlackRock e o fundo de investimento público da Arábia Saudita, a pequenos acionistas.
Além da polêmica sobre sua cultura corporativa, o Uber tem outros problemas: uma ação judicial da matriz do Google, Alphabet, pelo suposto roubo de informação sobre carros autônomos e uma investigação federal sobre suas operações de negócios.
Recentemente, a companhia admitiu ter retido por erro milhões de dólares de seus condutores nova-iorquinos durante cerca de dois anos.
"Eu amo o Uber mais do que qualquer coisa no mundo e, neste momento difícil da minha vida pessoal, aceitei o pedido dos investidores de me afastar para que o Uber possa voltar a crescer ao invés de ficar distraído com outros assuntos", afirmou Kalanick em um comunicado enviado ao jornal nova-iorquino.
Os acionistas estavam incomodados com os últimos escândalos e tinham expressado preocupação sobre possíveis quedas abruptas em seu valor por consequência disso.
O agora ex-CEO manterá, no entanto, um cargo no conselho de administração da empresa.
Kalanick, de 40 anos, tinha anunciado na semana passada que se ausentaria de suas funções durante um tempo não especificado para se concentrar em si mesmo e refletir sobre como construir uma equipe líder "de categoria".
A saída do CEO do Uber acontece após uma investigação interna da cultura corporativa da companhia realizada pela firma do ex-procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, e motivada por denúncias de assédio sexual e discriminação na empresa.
O ex-procurador-geral foi contratado no início deste ano depois que uma engenheira de software alegou que a direção do Uber tinha ignorado suas queixas e as de outras colegas sobre situações de assédio e sexismo por parte de seus superiores.
No início de junho, o Uber demitiu 20 funcionários por consequência de uma segunda investigação sobre casos individuais de más condutas relacionadas com assédio sexual, psicológico e discriminação.
O Uber foi fundado em 2009 e revolucionou o serviço de transporte particular no mundo todo, colocando em xeque o setor dos táxis e alcançado um valor de US$ 68 bilhões, com investidores que incluem desde grandes firmas como a BlackRock e o fundo de investimento público da Arábia Saudita, a pequenos acionistas.
Além da polêmica sobre sua cultura corporativa, o Uber tem outros problemas: uma ação judicial da matriz do Google, Alphabet, pelo suposto roubo de informação sobre carros autônomos e uma investigação federal sobre suas operações de negócios.
Recentemente, a companhia admitiu ter retido por erro milhões de dólares de seus condutores nova-iorquinos durante cerca de dois anos.
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