British Airways garante voos apesar de greve da tripulação de cabine
Londres, 17 jul (EFE).- A companhia aérea britânica British Airways (BA), integrante do grupo IAG, confirmou nesta segunda-feira que "todos os passageiros poderão voar a seus destinos" durante a greve de 14 dias prevista por parte da tripulação de cabine, de 19 julho a 1 de agosto.
Uma porta-voz da companhia, dirigida pelo espanhol Alex Cruz, disse à Agência Efe que os voos afetados por esta greve, que segue outra que terminou no domingo, serão passados a outra companhia aérea parceira do grupo, a Qatar Airways.
Desta maneira, sublinhou a fonte, "todos os passageiros poderão chegar aos seus destinos", ainda que o voo seja operado pela empresa catariana, acionista da IAG e com a qual o grupo tem um acordo de negócio conjunto.
Os grevistas, que supõem aproximadamente um terço da tripulação de cabine completa (de cerca de 16,5 mil pessoas), são parte da chamada "tripulação mista", contratados a partir de 2011 com piores salários e condições trabalhistas que seus colegas.
Estes funcionários, representados pelo sindicato britânico Unite, se queixam que os seus salários, inclusive com os incentivos acrescentados, são insuficientes para viver, e condenam também as represálias tomadas contra companheiros que participaram de interrupções anteriores.
A BA sustenta que, à margem do salário básico, os funcionários gozam de uma diversidade de incentivos que lhes permitem aumentar seus vencimentos.
O Partido Trabalhista britânico, na oposição, introduziu uma moção parlamentar em apoio aos trabalhadores, e lamentou que o conselheiro delegado da IAG, Willie Walsh, cobra "533 vezes mais que o salário-base de um membro da tripulação mista".
O uso dos serviços da Qatar Airways permitiu até agora à BA operar 99,5% dos seus voos.
No entanto, esta medida contra a greve foi criticada pelos sindicatos.
Em uma carta divulgada hoje, os sindicatos CCOO, UGT e SEPLA manifestam "a sua profunda e total rejeição" à decisão tomada pela BA de contratar nove aeronaves pertencentes à Qatar Airways para paliar os efeitos da greve.
Além das interrupções pela situação de seus trabalhadores, a BA sofreu em maio uma grave pane elétrica provocou a queda dos seus sistemas operacionais a nível mundial, o que motivou o cancelamento de numerosos voos.
O International Airlines Group (IAG), que em 28 de julho anuncia os seus resultados semestrais, inclui, à parte da British Airways, as espanholas Iberia, Vueling e Level e a irlandesa Aer Lingus.
Uma porta-voz da companhia, dirigida pelo espanhol Alex Cruz, disse à Agência Efe que os voos afetados por esta greve, que segue outra que terminou no domingo, serão passados a outra companhia aérea parceira do grupo, a Qatar Airways.
Desta maneira, sublinhou a fonte, "todos os passageiros poderão chegar aos seus destinos", ainda que o voo seja operado pela empresa catariana, acionista da IAG e com a qual o grupo tem um acordo de negócio conjunto.
Os grevistas, que supõem aproximadamente um terço da tripulação de cabine completa (de cerca de 16,5 mil pessoas), são parte da chamada "tripulação mista", contratados a partir de 2011 com piores salários e condições trabalhistas que seus colegas.
Estes funcionários, representados pelo sindicato britânico Unite, se queixam que os seus salários, inclusive com os incentivos acrescentados, são insuficientes para viver, e condenam também as represálias tomadas contra companheiros que participaram de interrupções anteriores.
A BA sustenta que, à margem do salário básico, os funcionários gozam de uma diversidade de incentivos que lhes permitem aumentar seus vencimentos.
O Partido Trabalhista britânico, na oposição, introduziu uma moção parlamentar em apoio aos trabalhadores, e lamentou que o conselheiro delegado da IAG, Willie Walsh, cobra "533 vezes mais que o salário-base de um membro da tripulação mista".
O uso dos serviços da Qatar Airways permitiu até agora à BA operar 99,5% dos seus voos.
No entanto, esta medida contra a greve foi criticada pelos sindicatos.
Em uma carta divulgada hoje, os sindicatos CCOO, UGT e SEPLA manifestam "a sua profunda e total rejeição" à decisão tomada pela BA de contratar nove aeronaves pertencentes à Qatar Airways para paliar os efeitos da greve.
Além das interrupções pela situação de seus trabalhadores, a BA sofreu em maio uma grave pane elétrica provocou a queda dos seus sistemas operacionais a nível mundial, o que motivou o cancelamento de numerosos voos.
O International Airlines Group (IAG), que em 28 de julho anuncia os seus resultados semestrais, inclui, à parte da British Airways, as espanholas Iberia, Vueling e Level e a irlandesa Aer Lingus.
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