FAO apresenta programa mundial contra praga da bananeira
Roma, 13 out (EFE).- A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apresentou nesta sexta-feira em Roma um programa mundial para combater uma praga que destrói as bananeiras.
De acordo com o fitopatologista da FAO Fazil Dusunceli, a iniciativa pretende melhorar a resiliência das plantas contra Ponto de murcha permanente (PMP) causado pelo fungo Fusarium oxysporum, que está causando estragos no Sudeste Asiático e tem se espalhado por Moçambique e pelo Oriente Médio. Estes surtos aumentaram a preocupação de uma possível propagação da doença no subcontinente indiano e rumo à América Latina por causa das graves consequências que isso poderia ter para pequenos produtores.
O novo programa, que começará a funcionar em 67 países em função do risco ao que estão expostos, pretende mobilizar US$ 98 milhões de dólares nos próximos cinco anos. Além da FAO, participam o Centro de Pesquisa da Bioversity International, o Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA) e o Fórum Mundial de Banana (WBF).
Dusunceli pediu o apoio dos países afetados para o desenvolvimento de variedades melhoradas da banana e ações integradas para controlar a praga.
"O mais importante é a conscientização. Se os agricultores não conhecem a ameaça, não podem agir", destacou.
Apesar de ainda não ser possível erradicar de forma eficaz a doença, já que ela pode permanecer por décadas no solo, os especialistas defendem que a prevenção é uma forma de combate-la.
O Fusarium oxysporum, que inicialmente aparecia em países da região da Ásia-pacífico, afeta em particular à banana-d'água, a variedade mais exportada no mundo - sobretudo aos países ricos - e que representa praticamente a metade da produção mundial de bananas.
Segundo a FAO, se determinadas medidas não foram tomadas agora, 1,6 milhão de hectares e 36 milhões de toneladas de bananas terão sido danificadas até 2.040, o que representa perdas de US$ 10 bilhões.
De acordo com o fitopatologista da FAO Fazil Dusunceli, a iniciativa pretende melhorar a resiliência das plantas contra Ponto de murcha permanente (PMP) causado pelo fungo Fusarium oxysporum, que está causando estragos no Sudeste Asiático e tem se espalhado por Moçambique e pelo Oriente Médio. Estes surtos aumentaram a preocupação de uma possível propagação da doença no subcontinente indiano e rumo à América Latina por causa das graves consequências que isso poderia ter para pequenos produtores.
O novo programa, que começará a funcionar em 67 países em função do risco ao que estão expostos, pretende mobilizar US$ 98 milhões de dólares nos próximos cinco anos. Além da FAO, participam o Centro de Pesquisa da Bioversity International, o Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA) e o Fórum Mundial de Banana (WBF).
Dusunceli pediu o apoio dos países afetados para o desenvolvimento de variedades melhoradas da banana e ações integradas para controlar a praga.
"O mais importante é a conscientização. Se os agricultores não conhecem a ameaça, não podem agir", destacou.
Apesar de ainda não ser possível erradicar de forma eficaz a doença, já que ela pode permanecer por décadas no solo, os especialistas defendem que a prevenção é uma forma de combate-la.
O Fusarium oxysporum, que inicialmente aparecia em países da região da Ásia-pacífico, afeta em particular à banana-d'água, a variedade mais exportada no mundo - sobretudo aos países ricos - e que representa praticamente a metade da produção mundial de bananas.
Segundo a FAO, se determinadas medidas não foram tomadas agora, 1,6 milhão de hectares e 36 milhões de toneladas de bananas terão sido danificadas até 2.040, o que representa perdas de US$ 10 bilhões.
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