Uruguai destaca papel do governo brasileiro para resolver conflito do leite
Montevidéu, 7 nov (EFE).- O ministro de Economia e Finanças do Uruguai, Danilo Astori, destacou nesta terça-feira a rápida intervenção do governo do Brasil para restabelecer as importações de leite e derivados produzidos no país vizinho.
O incidente começou no último dia 10 de outubro, quando o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou sobre a suspensão provisória da importação de leite do Uruguai devido à suspeita de que o país revendia para o Brasil produtos importados de terceiros.
"Me pareceu algo tão absurdo o que ocorreu, tão contraditório com o espírito de uma zona de livre comércio que nasceu em 1991. Essa decisão motivou uma rápida intervenção do governo brasileiro, que é preciso avaliar, mas me sinto tranquilo", afirmou Astori.
A triangulação comercial foi desmentida logo depois da suspensão pelo Uruguai, inclusive pelo presidente do país, Tabaré Vázquez, que conversou por telefone com o presidente Michel Temer no dia 13 de outubro para garantir que os uruguaios não revendiam leite importado de terceiros dentro do território brasileiro.
Na semana passada, uma delegação técnica do Brasil visitou o Uruguai para comprovar que não existem irregularidades. A importação de leite e derivados foi retomada ontem, segundo o ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre.
"Não podia acreditar no que estava ocorrendo. A representatividade da produção uruguaia no mercado brasileiro tornava a situação ainda mais absurda", ressaltou Astori.
O ministro da Economia e Finanças do Uruguai afirmou que esse é um dos principais problemas do Mercosul. Para ele, a melhor maneira de solucionar essa questão é fazer acordos com outros blocos.
"Os acordos com outros blocos ajudam a superar os problemas internos que o Mercosul possa ter e são fundamentais para que esses problemas passem para um segundo plano. No primeiro plano devem estar os intercâmbios bloco a bloco", disse o ministro.
Além disso, Astori disse que esse é um dos motivos para defender a necessidade de um pacto entre a União Europeia e o Mercosul, que "nunca estiveram tão perto como agora de concretizá-lo".
O incidente começou no último dia 10 de outubro, quando o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou sobre a suspensão provisória da importação de leite do Uruguai devido à suspeita de que o país revendia para o Brasil produtos importados de terceiros.
"Me pareceu algo tão absurdo o que ocorreu, tão contraditório com o espírito de uma zona de livre comércio que nasceu em 1991. Essa decisão motivou uma rápida intervenção do governo brasileiro, que é preciso avaliar, mas me sinto tranquilo", afirmou Astori.
A triangulação comercial foi desmentida logo depois da suspensão pelo Uruguai, inclusive pelo presidente do país, Tabaré Vázquez, que conversou por telefone com o presidente Michel Temer no dia 13 de outubro para garantir que os uruguaios não revendiam leite importado de terceiros dentro do território brasileiro.
Na semana passada, uma delegação técnica do Brasil visitou o Uruguai para comprovar que não existem irregularidades. A importação de leite e derivados foi retomada ontem, segundo o ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre.
"Não podia acreditar no que estava ocorrendo. A representatividade da produção uruguaia no mercado brasileiro tornava a situação ainda mais absurda", ressaltou Astori.
O ministro da Economia e Finanças do Uruguai afirmou que esse é um dos principais problemas do Mercosul. Para ele, a melhor maneira de solucionar essa questão é fazer acordos com outros blocos.
"Os acordos com outros blocos ajudam a superar os problemas internos que o Mercosul possa ter e são fundamentais para que esses problemas passem para um segundo plano. No primeiro plano devem estar os intercâmbios bloco a bloco", disse o ministro.
Além disso, Astori disse que esse é um dos motivos para defender a necessidade de um pacto entre a União Europeia e o Mercosul, que "nunca estiveram tão perto como agora de concretizá-lo".
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