Comissão eleva previsão de crescimento econômico na zona do euro para 2,2%
Bruxelas, 9 nov (EFE).- A Comissão Europeia elevou nesta quinta-feira suas estimativas de crescimento econômico na zona do euro durante 2017 até 2,2%, o maior aumento em uma década, enquanto para 2018 anunciou um aumento de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nos 19 países que compartilham a moeda única.
Em suas previsões macroeconômicas do outono publicadas hoje, o Executivo comunitário também espera um crescimento econômico de 2,3% para 2017 e de 2,1% para 2018 no conjunto da União Europeia (UE).
Todos esses números são superiores aos incluídos nas projeções de primavera da Comissão, quando Bruxelas previu uma alta do PIB de 1,9% nos 28 países do bloco durante 2017 e 2018 e de 1,7% este ano e de 1,8% no próximo nos países da zona do euro.
"Após cinco anos de recuperação moderada, o crescimento europeu agora se acelerou. Vemos boas notícias em muitas frentes, com mais postos de trabalhos criados, aumento do investimento e fortalecimento das finanças públicas", afirmou em comunicado o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici.
No entanto, o político francês reconheceu que os desafios se mantêm "em forma de altos níveis de dívida e suaves aumentos salariais", e pediu o fortalecimento da zona do euro para torná-la "mais resistente a impactos futuros".
A Comissão Europeia explica que o aumento do PIB também se deve a um consumo privado resistente, um maior crescimento econômico no mundo todo e menor incerteza.
Todas as economias da UE crescerão em 2017 e 2018, assim como em 2019, ano no qual Bruxelas espera um aumento do PIB de 1,9% nos 19 países do euro e nos 28 do bloco.
Além disso, a Comissão realizou suas previsões para o conjunto dos 27 Estados-membros que permanecerão no bloco após a saída do Reino Unido.
Nesse cenário, o Executivo comunitário espera incrementos do PIB de 2,4% em 2017, 2,2% em 2018 e 2% em 2019.
Para a zona do euro, Bruxelas prevê um descenso do déficit público nos próximos anos, de 1,1% do PIB este ano para 0,9% no seguinte e a 0,8% em 2019, enquanto na União Europeia passará de 1,2% em 2017 a 1,1% em 2018 e a 0,9% dentro de dois anos.
Na atualidade, apenas Espanha, França e Reino Unido têm abertos procedimentos de déficit excessivo, por terem o indicador situado acima de 3% do PIB.
Quanto à dívida pública da área do euro, Bruxelas espera que se situe em 89,3% do PIB este ano, 87,2% em 2018 e 85,2% em 2018.
Para o conjunto da UE, a Comissão prevê que a dívida pública representará 83,5% do PIB em 2017, 81,6% em 2018 e 79,8% em 2019.
Segundo Bruxelas, a taxa de inflação na zona do euro passará de 1,5% este ano para 1,4% no seguinte e 1,6% em 2019, e na União Europeia será de 1,7% tanto em 2017 como em 2018, enquanto dentro de dois anos subirá para 1,8%.
Em relação à taxa de desemprego, na zona do euro ficará em 9,1% ao final do ano, em 8,5% em 2018 e em 7,9% em 2019, frente ao 7,8%, 7,3% e 7% para os mesmos anos na União Europeia.
Entre os riscos que poderiam afetar a economia, o Executivo comunitário aponta questões externas como as tensões geopolíticas na península coreana, o ajuste econômico na China ou a extensão das políticas protecionistas.
Dentro da União Europeia, Bruxelas faz referência aos resultados da negociação do "Brexit", uma maior valorização do euro e taxas de juros a longo prazo mais elevadas.
Em suas previsões macroeconômicas do outono publicadas hoje, o Executivo comunitário também espera um crescimento econômico de 2,3% para 2017 e de 2,1% para 2018 no conjunto da União Europeia (UE).
Todos esses números são superiores aos incluídos nas projeções de primavera da Comissão, quando Bruxelas previu uma alta do PIB de 1,9% nos 28 países do bloco durante 2017 e 2018 e de 1,7% este ano e de 1,8% no próximo nos países da zona do euro.
"Após cinco anos de recuperação moderada, o crescimento europeu agora se acelerou. Vemos boas notícias em muitas frentes, com mais postos de trabalhos criados, aumento do investimento e fortalecimento das finanças públicas", afirmou em comunicado o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici.
No entanto, o político francês reconheceu que os desafios se mantêm "em forma de altos níveis de dívida e suaves aumentos salariais", e pediu o fortalecimento da zona do euro para torná-la "mais resistente a impactos futuros".
A Comissão Europeia explica que o aumento do PIB também se deve a um consumo privado resistente, um maior crescimento econômico no mundo todo e menor incerteza.
Todas as economias da UE crescerão em 2017 e 2018, assim como em 2019, ano no qual Bruxelas espera um aumento do PIB de 1,9% nos 19 países do euro e nos 28 do bloco.
Além disso, a Comissão realizou suas previsões para o conjunto dos 27 Estados-membros que permanecerão no bloco após a saída do Reino Unido.
Nesse cenário, o Executivo comunitário espera incrementos do PIB de 2,4% em 2017, 2,2% em 2018 e 2% em 2019.
Para a zona do euro, Bruxelas prevê um descenso do déficit público nos próximos anos, de 1,1% do PIB este ano para 0,9% no seguinte e a 0,8% em 2019, enquanto na União Europeia passará de 1,2% em 2017 a 1,1% em 2018 e a 0,9% dentro de dois anos.
Na atualidade, apenas Espanha, França e Reino Unido têm abertos procedimentos de déficit excessivo, por terem o indicador situado acima de 3% do PIB.
Quanto à dívida pública da área do euro, Bruxelas espera que se situe em 89,3% do PIB este ano, 87,2% em 2018 e 85,2% em 2018.
Para o conjunto da UE, a Comissão prevê que a dívida pública representará 83,5% do PIB em 2017, 81,6% em 2018 e 79,8% em 2019.
Segundo Bruxelas, a taxa de inflação na zona do euro passará de 1,5% este ano para 1,4% no seguinte e 1,6% em 2019, e na União Europeia será de 1,7% tanto em 2017 como em 2018, enquanto dentro de dois anos subirá para 1,8%.
Em relação à taxa de desemprego, na zona do euro ficará em 9,1% ao final do ano, em 8,5% em 2018 e em 7,9% em 2019, frente ao 7,8%, 7,3% e 7% para os mesmos anos na União Europeia.
Entre os riscos que poderiam afetar a economia, o Executivo comunitário aponta questões externas como as tensões geopolíticas na península coreana, o ajuste econômico na China ou a extensão das políticas protecionistas.
Dentro da União Europeia, Bruxelas faz referência aos resultados da negociação do "Brexit", uma maior valorização do euro e taxas de juros a longo prazo mais elevadas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.