Em carta, papa Francisco critica corrupção em sindicatos
Cidade do Vaticano, 24 nov (EFE).- A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira a carta do papa Francisco como conclusão da Conferência Internacional "Da Populorum progressio à Laudato Si", organizada pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, e na qual ele lamenta quando um sindicato se corrompe.
No texto, o pontífice diz que assim como a política, que em algumas vezes é responsável pelo seu próprio descrédito pela corrupção, com os sindicatos acontece o mesmo. Segundo ele, a falsidade tem destruído a tão necessária missão dos sindicatos nos tempos atuais.
A conferência reuniu representantes de vários países, inclusive do Brasil, para tratar sobre o mundo do trabalho e das encíclicas "Populorum Progressio" (1966), de Paulo VI, e "Laudato si'" (2015), de Francisco.
"Para contribuir com a solidariedade, é preciso olhar para três tentações. A primeira é o que procura proteger apenas os interesses de alguns ignorando os pobres, marginalizados e excluídos. A segunda é o câncer social da corrupção. E é terrível -quando aqueles que se intitulam 'sindicalistas', concordam com empresários e não se importam com os trabalhadores. A terceira tentação é a do individualismo e do consumismo ao qual a nova solidariedade global deve ser contrastada", explica.
Na mensagem, o pontífice defende que o trabalho não pode ser considerado uma mercadoria e nem uma mera "ferramenta da cadeia produtiva".
"Existe o imperativo ético de defender empregos e criar novos, no entanto, a pessoa não é apenas trabalho. Outras necessidades humanas são "família, amigos e descanso. O trabalho deve estar a serviço da pessoa, ressalta.
Em sua chamada, Francisco também lembra a importância do tripé: trabalho, lar e terra, que são as variáveis para o autêntico desenvolvimento.
"Se basear unicamente no aspecto material da pessoa é prejudicar o meio ambiente e beneficiar apenas um (...) Em vez disso, é preciso ter como base a conexão entre trabalho, lar e terra", afirma.
No texto, o pontífice diz que assim como a política, que em algumas vezes é responsável pelo seu próprio descrédito pela corrupção, com os sindicatos acontece o mesmo. Segundo ele, a falsidade tem destruído a tão necessária missão dos sindicatos nos tempos atuais.
A conferência reuniu representantes de vários países, inclusive do Brasil, para tratar sobre o mundo do trabalho e das encíclicas "Populorum Progressio" (1966), de Paulo VI, e "Laudato si'" (2015), de Francisco.
"Para contribuir com a solidariedade, é preciso olhar para três tentações. A primeira é o que procura proteger apenas os interesses de alguns ignorando os pobres, marginalizados e excluídos. A segunda é o câncer social da corrupção. E é terrível -quando aqueles que se intitulam 'sindicalistas', concordam com empresários e não se importam com os trabalhadores. A terceira tentação é a do individualismo e do consumismo ao qual a nova solidariedade global deve ser contrastada", explica.
Na mensagem, o pontífice defende que o trabalho não pode ser considerado uma mercadoria e nem uma mera "ferramenta da cadeia produtiva".
"Existe o imperativo ético de defender empregos e criar novos, no entanto, a pessoa não é apenas trabalho. Outras necessidades humanas são "família, amigos e descanso. O trabalho deve estar a serviço da pessoa, ressalta.
Em sua chamada, Francisco também lembra a importância do tripé: trabalho, lar e terra, que são as variáveis para o autêntico desenvolvimento.
"Se basear unicamente no aspecto material da pessoa é prejudicar o meio ambiente e beneficiar apenas um (...) Em vez disso, é preciso ter como base a conexão entre trabalho, lar e terra", afirma.
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