Crise catalã causa perdas de 319 milhões de euros no turismo, diz setor
Madri, 11 jan (EFE).- A instabilidade política na Catalunha gerada pela tentativa de separação da região gerou perdas de 319 milhões de euros na atividade turística em 2017 e reduziu 0,3% o crescimento do PIB turístico previsto, revelou a Exceltur, associação das grandes empresas do setor.
Os dados divulgados nesta quinta-feira refletem, no entanto, um impacto inferior ao previsto pelo grupo em meados de outubro do ano passado e que seriam de 1,19 bilhão a 1,79 bilhão de euros.
Em coletiva de imprensa, o vice-presidente executivo da Exceltur, José Luis Zoreda, afirmou que a crise política na região do nordeste da Espanha produziu uma queda de 9,6% nos investimentos turísticos, concentrada em Barcelona, em outubro e novembro, e de 15% em dezembro, principalmente pela diminuição na demanda nos mercados europeus próximos.
A instabilidade política, além da redução da atividade turística, teve outros efeitos econômicos, como a transferência das sedes de mais de 3 mil empresas da Catalunha para outras cidades espanholas e a diminuição do comércio.
Zoreda disse que, apesar do processo de independência na Catalunha e outras adversidades na região, como os atentados terroristas de agosto e a greve nos aeroportos, o turismo seguiu crescendo de maneira notável em 2017. O diretor da Exceltur destacou que o PIB turístico encadeia oito anos seguidos de crescimento superior ao conjunto da economia espanhola e eleva a sua participação nela em até 11,5%, graças aos 134 bilhões de euros da atividade.
Para 2018, a Exceltur prevê um novo crescimento do PIB turístico, ainda que a um ritmo mais moderado do que nos últimos dois anos, que se situa em 3,3% e poderia se contrair até 2,8%, caso aconteçam novos episódios de tensão na Catalunha, advertiu a fonte.
De acordo com o grupo, o crescimento da atividade turística em toda a Espanha desacelerou no quarto trimestre de 2017 pela instabilidade na Catalunha. O grande protagonista do crescimento na Espanha em 2017 foi a demanda estrangeira que, ainda faltando dados oficiais, teria gerado 60,30 bilhões de euros de investimentos, 10,4% a mais.
Os dados divulgados nesta quinta-feira refletem, no entanto, um impacto inferior ao previsto pelo grupo em meados de outubro do ano passado e que seriam de 1,19 bilhão a 1,79 bilhão de euros.
Em coletiva de imprensa, o vice-presidente executivo da Exceltur, José Luis Zoreda, afirmou que a crise política na região do nordeste da Espanha produziu uma queda de 9,6% nos investimentos turísticos, concentrada em Barcelona, em outubro e novembro, e de 15% em dezembro, principalmente pela diminuição na demanda nos mercados europeus próximos.
A instabilidade política, além da redução da atividade turística, teve outros efeitos econômicos, como a transferência das sedes de mais de 3 mil empresas da Catalunha para outras cidades espanholas e a diminuição do comércio.
Zoreda disse que, apesar do processo de independência na Catalunha e outras adversidades na região, como os atentados terroristas de agosto e a greve nos aeroportos, o turismo seguiu crescendo de maneira notável em 2017. O diretor da Exceltur destacou que o PIB turístico encadeia oito anos seguidos de crescimento superior ao conjunto da economia espanhola e eleva a sua participação nela em até 11,5%, graças aos 134 bilhões de euros da atividade.
Para 2018, a Exceltur prevê um novo crescimento do PIB turístico, ainda que a um ritmo mais moderado do que nos últimos dois anos, que se situa em 3,3% e poderia se contrair até 2,8%, caso aconteçam novos episódios de tensão na Catalunha, advertiu a fonte.
De acordo com o grupo, o crescimento da atividade turística em toda a Espanha desacelerou no quarto trimestre de 2017 pela instabilidade na Catalunha. O grande protagonista do crescimento na Espanha em 2017 foi a demanda estrangeira que, ainda faltando dados oficiais, teria gerado 60,30 bilhões de euros de investimentos, 10,4% a mais.
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