H&M cria cargo diretivo para diversidade após polêmica certamente racismo
Copenhague, 17 jan (EFE).- A rede de moda sueca Hennes and Mauritz (H&M) anunciou nesta quarta-feira (17) a criação de um cargo diretivo para promover a inclusão após a polêmica provocada por um moletom da marca com uma frase controversa e qualificada de racista.
A H&M retirou na semana passada de seu site um anúncio no qual aparecia um menino negro, vestindo um moletom a frase 'The Coolest Monkey in the Jungle' (o macaco mais legal da selva) e tirou a peça de seus estoques pelas críticas generalizadas recebidas nas redes sociais.
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"O recente incidente foi claramente não intencional, mas mostra claramente o quão grande é nossa responsabilidade como empresa global", apontou em sua conta do Twitter a companhia, que já tinha pedido desculpas anteriormente.
A firma sueca disse que manteve contatos por todo o mundo e que seu compromisso para abordar a diversidade e a inclusão é "genuíno", por isso decidiu nomear "um líder global nesta área para fazer nosso trabalho avançar", além de anunciar que logo haverá "mais notícias" a respeito.
A divulgação do anúncio no site da H&M provocou críticas de muitas personalidades, como o jogador de basquete americano LeBron James e o artista canadense Abel Tesfaye, líder do projeto musical The Weeknd, que rompeu sua colaboração com a empresa sueca.
Várias lojas da rede na África do Sul foram alvo há quatro dias de ações de protesto, nas quais não houve feridos, por isso que a H&M decidiu fechar de forma temporária seus estabelecimentos no país para garantir segurança aos funcionários.
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