Israel abre investigação sobre o Facebook após caso Cambridge Analytica
Jerusalém, 22 mar (EFE).- A Autoridade de Proteção da Privacidade de Israel abriu uma investigação sobre as atividades do Facebook, diante das suspeitas de que a rede social poderia ter fornecido dados de usuários para uma empresa de análise vinculada com a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A autoridade israelense informou nesta quinta-feira aos responsáveis da rede social sobre a investigação iniciada "após as publicações sobre a transferência de dados pessoais do Facebook para a Cambridge Analytica e a possibilidade de outras infrações da lei de privacidade em relação aos cidadãos israelenses", informou o Ministério da Justiça de Israel em comunicado.
O ministério argumenta que, segundo a lei israelense, os dados pessoais só devem ser usados para a finalidade para a qual foram oferecidos e com consentimento do indivíduo.
"Portanto, a autoridade investigará se os dados pessoais de cidadãos israelenses foram usados ilegalmente de forma a infringir o seu direito à privacidade e as disposições da lei de Privacidade de Israel", concluiu a autoridade israelense.
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) iniciou uma investigação sobre o Facebook que poderia render uma multa milionária à rede social, diante das suspeitas de que ela teria proporcionado informações de 50 milhões de usuários à empresa britânica Cambridge Analyitca, da qual o ex-chefe da campanha de Trump em 2016, Steve Bannon, é investidor.
No último fim de semana, veio à tona a informação de que a companhia teve acesso em 2014 a dados recolhidos pela empresa dirigida por Mark Zuckerberg, o que representaria uma clara violação das condições de confidencialidade do Facebook.
A rede social garantiu que está "escandalizada", disse que foi enganada e rejeitou qualquer vínculo com as atividades da Cambridge Analytica.
A autoridade israelense informou nesta quinta-feira aos responsáveis da rede social sobre a investigação iniciada "após as publicações sobre a transferência de dados pessoais do Facebook para a Cambridge Analytica e a possibilidade de outras infrações da lei de privacidade em relação aos cidadãos israelenses", informou o Ministério da Justiça de Israel em comunicado.
O ministério argumenta que, segundo a lei israelense, os dados pessoais só devem ser usados para a finalidade para a qual foram oferecidos e com consentimento do indivíduo.
"Portanto, a autoridade investigará se os dados pessoais de cidadãos israelenses foram usados ilegalmente de forma a infringir o seu direito à privacidade e as disposições da lei de Privacidade de Israel", concluiu a autoridade israelense.
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) iniciou uma investigação sobre o Facebook que poderia render uma multa milionária à rede social, diante das suspeitas de que ela teria proporcionado informações de 50 milhões de usuários à empresa britânica Cambridge Analyitca, da qual o ex-chefe da campanha de Trump em 2016, Steve Bannon, é investidor.
No último fim de semana, veio à tona a informação de que a companhia teve acesso em 2014 a dados recolhidos pela empresa dirigida por Mark Zuckerberg, o que representaria uma clara violação das condições de confidencialidade do Facebook.
A rede social garantiu que está "escandalizada", disse que foi enganada e rejeitou qualquer vínculo com as atividades da Cambridge Analytica.
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