Trump afirma que só voltará ao TPP com "um acordo que não possa rejeitar"
Miami (EUA), 18 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira que está negociando um acordo comercial com o Japão e que seu país só voltará a ingressar no Tratado Transpacífico (TPP) se as demais nações lhe oferecerem "um acordo que não possa rejeitar".
"A não ser que nos ofereçam um acordo que não possa rejeitar, não voltarei ao TPP, veremos o que acontece. Mas, enquanto isso, estamos negociando, que é o que prefiro, um acordo de um por um com o Japão e aí é onde estamos agora", declarou Trump em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Abe, por sua parte, que se reuniu com Trump ontem e hoje em Mar-a-Lago, o clube privado do presidente em Palm Beach (Flórida), considerou que o TPP "é o melhor para os dois países", mas reconheceu que os EUA preferem um acordo bilateral.
Em resposta às perguntas dos jornalistas, Trump garantiu que, se os EUA chegarem a um acordo comercial com Japão, então falarão da possibilidade de acabar com as tarifas às importações de aço e alumínio, que Washington impôs em março a uma série de países, incluindo o aliado asiático.
Por enquanto, Trump ressaltou que sua maior preocupação é o déficit comercial "em massa" com o Japão, que cifrou em entre US$ 69 bilhões e US$ 100 bilhões anuais.
Na realidade, no ano passado, o déficit no comércio internacional de bens com Japão foi de US$ 69 bilhões, de modo que em nenhum caso se aproxima dos US$ 100 bilhões citados por Trump, segundo os números oficiais do Departamento de Comércio.
Na semana passada, a Casa Branca anunciou que Trump tinha pedido a Robert Lighthizer, seu responsável de Comércio Exterior, e a Larry Kudlow, seu principal assessor econômico, que "analisassem de novo se era possível negociar um acordo melhor" para integrar-se no TPP.
No entanto, Trump mostrou pouco interesse em uma negociação que seria complexa, já que os outros 11 países que negociaram o TPP com o governo de Barack Obama já rubricaram seu próprio pacto, o chamado Tratado Integral e Progressista de Associação Transpacífico (TPP11).
Por outro lado, Abe tinha um interesse especial em conseguir com sua visita aos EUA uma isenção para Japão nas tarifas de 10% e de 25% às importações de alumínio e aço, respectivamente.
Trump anunciou em março essas tarifas, mas concedeu uma isenção temporária a Brasil, Argentina, Austrália, Canadá, México, Coreia do Sul e União Europeia (UE).
O Japão ficou fosse dessas isenções concedidas a grandes aliados dos EUA e, por isso, Abe queria aproveitar sua visita para garantir uma vaga nessa lista.
"A não ser que nos ofereçam um acordo que não possa rejeitar, não voltarei ao TPP, veremos o que acontece. Mas, enquanto isso, estamos negociando, que é o que prefiro, um acordo de um por um com o Japão e aí é onde estamos agora", declarou Trump em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Abe, por sua parte, que se reuniu com Trump ontem e hoje em Mar-a-Lago, o clube privado do presidente em Palm Beach (Flórida), considerou que o TPP "é o melhor para os dois países", mas reconheceu que os EUA preferem um acordo bilateral.
Em resposta às perguntas dos jornalistas, Trump garantiu que, se os EUA chegarem a um acordo comercial com Japão, então falarão da possibilidade de acabar com as tarifas às importações de aço e alumínio, que Washington impôs em março a uma série de países, incluindo o aliado asiático.
Por enquanto, Trump ressaltou que sua maior preocupação é o déficit comercial "em massa" com o Japão, que cifrou em entre US$ 69 bilhões e US$ 100 bilhões anuais.
Na realidade, no ano passado, o déficit no comércio internacional de bens com Japão foi de US$ 69 bilhões, de modo que em nenhum caso se aproxima dos US$ 100 bilhões citados por Trump, segundo os números oficiais do Departamento de Comércio.
Na semana passada, a Casa Branca anunciou que Trump tinha pedido a Robert Lighthizer, seu responsável de Comércio Exterior, e a Larry Kudlow, seu principal assessor econômico, que "analisassem de novo se era possível negociar um acordo melhor" para integrar-se no TPP.
No entanto, Trump mostrou pouco interesse em uma negociação que seria complexa, já que os outros 11 países que negociaram o TPP com o governo de Barack Obama já rubricaram seu próprio pacto, o chamado Tratado Integral e Progressista de Associação Transpacífico (TPP11).
Por outro lado, Abe tinha um interesse especial em conseguir com sua visita aos EUA uma isenção para Japão nas tarifas de 10% e de 25% às importações de alumínio e aço, respectivamente.
Trump anunciou em março essas tarifas, mas concedeu uma isenção temporária a Brasil, Argentina, Austrália, Canadá, México, Coreia do Sul e União Europeia (UE).
O Japão ficou fosse dessas isenções concedidas a grandes aliados dos EUA e, por isso, Abe queria aproveitar sua visita para garantir uma vaga nessa lista.
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