Após acordo, EUA suspendem temporariamente tarifas à China
Washington, 20 mai (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, confirmou neste domingo que o governo do país "suspendeu" temporariamente a imposição de tarifas à China após o acordo anunciado ontem pelos dois países para reduzir o déficit americano nas relações comerciais bilaterais.
"Suspendemos as tarifas enquanto executamos o acordo", afirmou Mnuchin em entrevista à rede de televisão "Fox News".
O secretário afirmou que se referia aos US$ 150 bilhões em tarifas a centenas de produtos chineses que Trump tinha ameaçado aplicar por questões de propriedade intelectual e para forçar Pequim a equilibrar a balança comercial.
"Estamos suspendendo a guerra comercial", disse Mnuchin.
Estados Unidos e China anunciaram no sábado um acordo pelo qual o país asiático aceitou aumentar "significativamente" suas compras de bens e serviços americanos, com o objetivo de reduzir o déficit comercial de US$ 375 bilhões de Washington em relação a Pequim.
No entanto, depois de mais de dois dias de negociações em Washington, o governo de Donald Trump não conseguiu convencer a China a reduzir esse déficit em US$ 200 bilhões até 2020, como queriam os negociadores americanos.
Mnuchin minimizou hoje o fato de esse objetivo não ter sido alcançado e afirmou que tinham sido lembradas "metas específicas" de redução do déficit segundo cada indústria, mas que não seriam anunciadas publicamente.
O secretário do Tesouro disse que o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, visitará em breve a China com uma delegação para concretizar os detalhes do acordo pelo qual Pequim se comprometeu a aumentar suas compras de produtos agrícolas e do setor de energia americanos.
"Há compromissos muito fortes no tema de agricultura, esperamos ver um grande aumento, de entre 35% e 40% em (compras de) agricultura somente neste ano", defendeu.
"E, na área energética, duplicaremos as compras de energia. Acho que poderíamos ver US$ 50 bilhões ou US$ 60 bilhões ao ano de compras energéticas durante os próximos 3 a 5 anos. Estrategicamente, isso é muito importante para nós", ressaltou.
Mnuchin declarou que o presidente dos EUA, Donald Trump, "pode decidir voltar a impor as tarifas" se a China não cumprir os compromissos estabelecidos no acordo.
O secretário também disse que os EUA não aceitaram "nenhum ponto essencial" no que se refere à empresa chinesa de telecomunicações ZTE, após as tentativas da China de que Washington suspendesse a sanção que a impede de fazer negócios em áreas sob jurisdição americana.
"Suspendemos as tarifas enquanto executamos o acordo", afirmou Mnuchin em entrevista à rede de televisão "Fox News".
O secretário afirmou que se referia aos US$ 150 bilhões em tarifas a centenas de produtos chineses que Trump tinha ameaçado aplicar por questões de propriedade intelectual e para forçar Pequim a equilibrar a balança comercial.
"Estamos suspendendo a guerra comercial", disse Mnuchin.
Estados Unidos e China anunciaram no sábado um acordo pelo qual o país asiático aceitou aumentar "significativamente" suas compras de bens e serviços americanos, com o objetivo de reduzir o déficit comercial de US$ 375 bilhões de Washington em relação a Pequim.
No entanto, depois de mais de dois dias de negociações em Washington, o governo de Donald Trump não conseguiu convencer a China a reduzir esse déficit em US$ 200 bilhões até 2020, como queriam os negociadores americanos.
Mnuchin minimizou hoje o fato de esse objetivo não ter sido alcançado e afirmou que tinham sido lembradas "metas específicas" de redução do déficit segundo cada indústria, mas que não seriam anunciadas publicamente.
O secretário do Tesouro disse que o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, visitará em breve a China com uma delegação para concretizar os detalhes do acordo pelo qual Pequim se comprometeu a aumentar suas compras de produtos agrícolas e do setor de energia americanos.
"Há compromissos muito fortes no tema de agricultura, esperamos ver um grande aumento, de entre 35% e 40% em (compras de) agricultura somente neste ano", defendeu.
"E, na área energética, duplicaremos as compras de energia. Acho que poderíamos ver US$ 50 bilhões ou US$ 60 bilhões ao ano de compras energéticas durante os próximos 3 a 5 anos. Estrategicamente, isso é muito importante para nós", ressaltou.
Mnuchin declarou que o presidente dos EUA, Donald Trump, "pode decidir voltar a impor as tarifas" se a China não cumprir os compromissos estabelecidos no acordo.
O secretário também disse que os EUA não aceitaram "nenhum ponto essencial" no que se refere à empresa chinesa de telecomunicações ZTE, após as tentativas da China de que Washington suspendesse a sanção que a impede de fazer negócios em áreas sob jurisdição americana.
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