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EUA afirmam que tarifas ao aço e alumínio seguirão em vigor na China

22/05/2018 14h02

Washington, 22 mai (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, ressaltou nesta terça-feira que as tarifas ao aço e alumínio seguirão em vigor na China, apesar do acordo alcançado com Pequim para reduzir o déficit e que suspende tarifas propostas a outros produtos no valor de US$ 150 bilhões.

"No que se refere à China, as tarifas ao aço e alumínio seguem sendo aplicadas", afirmou Mnuchin em um comparecimento perante a subcomissão de finanças do Senado.

O presidente americano, Donald Trump, impôs em abril tarifas de 25% e 10%, respectivamente, às importações de aço e alumínio, das quais eximiu temporariamente o Canadá, o México e a União Europeia (UE) à espera de alcançar um acordo específico.

Estas isenções temporárias terminam em 1 de junho.

"Isso não era parte das nossas discussões", acrescentou o secretário do Tesouro, que liderou a delegação americana nas conversas com Liu He, principal assessor econômico do presidente da China, Xi Jinping, neste fim de semana na capital americana.

Mnuchin disse que a suspensão se referia às tarifas, por US$ 150 bilhões, a centenas de produtos chineses que o presidente Trump tinha ameaçado impor por temas de propriedade intelectual e para forçar Pequim a equilibrar a balança comercial bilateral.

"Estamos suspendendo a guerra comercial", disse no domingo o titular do Tesouro americano.

A China concordou no fim de semana aumentar "significativamente" suas compras de bens e serviços dos Estados Unidos, e hoje anunciou a redução das tarifas impostas às importações de automóveis e componentes de automóveis.

As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo acontecem em meio ao impulso protecionista de Trump, que criticou duramente Pequim por se aproveitar de maneira injusta dos EUA e causar a destruição de vários empregos.