Novo ministro paraguaio prevê mais sanções por escândalo de carne do Brasil
Assunção, 24 mai (EFE).- O novo ministro de Agricultura e Pecuária do Paraguai, Luis Gneiting, afirmou nesta quinta-feira que haverá mais empresas de carnes sancionadas devido aos casos de importação de carne do Brasil, que na semana passada custaram o cargo do seu antecessor, Marcos Medina.
Gneiting, que hoje tomou posse diante do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, substituiu Medina após ser revelado que 11 toneladas de carne tinham sido importadas sem a correspondente licença sanitária.
"Acredito que algumas empresas não vão se salvar da multa", disse o ministro paraguaio à imprensa após a cerimônia de posse no Palácio de Governo.
Na opinião de Gneiting, um dos erros do ministério que agora preside foi que ter autorizado a importação dessa carne sem comunicar o Ministério de Indústria e Comércio, que é o encarregado de emitir essa autorização.
"Há uma omissão a respeito", disse Gneiting, ao lembrar que a carne importada do exterior é só para o consumo interno e alegar que desconhece o destino dessas 11 toneladas: "O mais grave é que não sabemos o destino final dessa carne, isso é grave", comentou.
As autoridades paraguaias descobriram que foram importadas cerca de 11 toneladas de carne do Brasil sem as permissões correspondentes depois que, no início de maio, a polícia parou vários caminhões com 180 quilos do produto.
Essa carne seria destinada ao Frigorífico Concepción, ao qual foram proibidas de forma temporária as exportações de carne paraguaia para Rússia, Chile, Israel e União Europeia.
O ministro de Agricultura e Pecuária anterior foi destituído por Cartes, que no mesmo dia retirou o responsável pela Direção de Alfândegas, Nelson Valiente.
O ministro de Indústria e Comércio, Gustavo Leite, anunciou na quarta-feira que a pasta abriu relatórios sobre os frigoríficos de carne Frigonorte, All Food e Guaraní por importarem carne sem licença.
O Paraguai é o sexto maior produtor e exportador mundial de carne bovina. Chile e Rússia são os principais mercados de exportação.
Gneiting, que hoje tomou posse diante do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, substituiu Medina após ser revelado que 11 toneladas de carne tinham sido importadas sem a correspondente licença sanitária.
"Acredito que algumas empresas não vão se salvar da multa", disse o ministro paraguaio à imprensa após a cerimônia de posse no Palácio de Governo.
Na opinião de Gneiting, um dos erros do ministério que agora preside foi que ter autorizado a importação dessa carne sem comunicar o Ministério de Indústria e Comércio, que é o encarregado de emitir essa autorização.
"Há uma omissão a respeito", disse Gneiting, ao lembrar que a carne importada do exterior é só para o consumo interno e alegar que desconhece o destino dessas 11 toneladas: "O mais grave é que não sabemos o destino final dessa carne, isso é grave", comentou.
As autoridades paraguaias descobriram que foram importadas cerca de 11 toneladas de carne do Brasil sem as permissões correspondentes depois que, no início de maio, a polícia parou vários caminhões com 180 quilos do produto.
Essa carne seria destinada ao Frigorífico Concepción, ao qual foram proibidas de forma temporária as exportações de carne paraguaia para Rússia, Chile, Israel e União Europeia.
O ministro de Agricultura e Pecuária anterior foi destituído por Cartes, que no mesmo dia retirou o responsável pela Direção de Alfândegas, Nelson Valiente.
O ministro de Indústria e Comércio, Gustavo Leite, anunciou na quarta-feira que a pasta abriu relatórios sobre os frigoríficos de carne Frigonorte, All Food e Guaraní por importarem carne sem licença.
O Paraguai é o sexto maior produtor e exportador mundial de carne bovina. Chile e Rússia são os principais mercados de exportação.
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