Rússia e Arábia Saudita propõem aumento de produção de petróleo da Opep
Viena, 18 jun (EFE).- Rússia e Arábia Saudita propuseram nesta segunda-feira, em reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que a entidade amplie sua produção em 1,5 milhão de barris diários durante os próximos meses.
"Essa é a proposta dos dois principais países", afirmou o ministro de Hidrocarbonetos do Equador, Carlos Pérez, que chegou hoje a Viena para participar da reunião da Opep.
O ministro equatoriano não quis avaliar a proposta, mas admitiu que vários países que fazem parte da organização discordam de russos e sauditas, dois dos maiores exportadores de petróleo do mundo.
A proposta será estudada na 174ª reunião da Opep na sexta-feira. Caso seja aprovada, a Rússia levará a sugestão aos seus aliados, que estão fora da organização, no sábado.
"Vai ser uma reunião difícil", previu o ministro equatoriano.
A Opep acertou em janeiro de 2017 uma redução conjunta da produção, retirando 1,8 milhão de barris diários do mercado para forçar uma alta nos preços do petróleo. A medida fez com que as cotações chegassem a um patamar não visto desde 2014.
"Temos que ser cuidadosos, queremos que as reservas de petróleo estejam equilibradas. Na reunião, temos que ver como está o cumprimento do corte, as expectativas do mercado. Há uma série de análises que temos que fazer", explicou Pérez.
"Sabemos que Rússia e Arábia Saudita queriam liberar a produção contida, mas temos que revisar os números em detalhe antes de tomar uma decisão", continuou o ministro, evitando responder se o Equador apoia o aumento de produção proposto pelos dois países.
Pérez não descarta um impasse dentro da Opep, o que pode fazer com que alguns membros da organização deixem de lado o acordo firmado em 2016. No entanto, ele afirmou que nem todos os países têm capacidade para ampliar a extração de petróleo atualmente.
Sobre o atual nível de preços do barril, o ministro do Equador classificou as cotações como "adequadas" e "razoáveis", mas reconheceu que seu país preferiria uma alta nos próximos meses.
Pérez citou que desejava uma cotação de US$ 70 para o barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), referência na região.
"É um nível adequado, mas o que queremos é estabilizar, e, se esses preços se mantiverem com uma pequena alta, acho que seria suficiente", disse o ministro equatoriano.
O barril do WTI fechou cotado a US$ 65,85, com alta de 1,21% em relação ao fechamento de sexta-feira.
"Essa é a proposta dos dois principais países", afirmou o ministro de Hidrocarbonetos do Equador, Carlos Pérez, que chegou hoje a Viena para participar da reunião da Opep.
O ministro equatoriano não quis avaliar a proposta, mas admitiu que vários países que fazem parte da organização discordam de russos e sauditas, dois dos maiores exportadores de petróleo do mundo.
A proposta será estudada na 174ª reunião da Opep na sexta-feira. Caso seja aprovada, a Rússia levará a sugestão aos seus aliados, que estão fora da organização, no sábado.
"Vai ser uma reunião difícil", previu o ministro equatoriano.
A Opep acertou em janeiro de 2017 uma redução conjunta da produção, retirando 1,8 milhão de barris diários do mercado para forçar uma alta nos preços do petróleo. A medida fez com que as cotações chegassem a um patamar não visto desde 2014.
"Temos que ser cuidadosos, queremos que as reservas de petróleo estejam equilibradas. Na reunião, temos que ver como está o cumprimento do corte, as expectativas do mercado. Há uma série de análises que temos que fazer", explicou Pérez.
"Sabemos que Rússia e Arábia Saudita queriam liberar a produção contida, mas temos que revisar os números em detalhe antes de tomar uma decisão", continuou o ministro, evitando responder se o Equador apoia o aumento de produção proposto pelos dois países.
Pérez não descarta um impasse dentro da Opep, o que pode fazer com que alguns membros da organização deixem de lado o acordo firmado em 2016. No entanto, ele afirmou que nem todos os países têm capacidade para ampliar a extração de petróleo atualmente.
Sobre o atual nível de preços do barril, o ministro do Equador classificou as cotações como "adequadas" e "razoáveis", mas reconheceu que seu país preferiria uma alta nos próximos meses.
Pérez citou que desejava uma cotação de US$ 70 para o barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), referência na região.
"É um nível adequado, mas o que queremos é estabilizar, e, se esses preços se mantiverem com uma pequena alta, acho que seria suficiente", disse o ministro equatoriano.
O barril do WTI fechou cotado a US$ 65,85, com alta de 1,21% em relação ao fechamento de sexta-feira.
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