Irã acusa Trump de usar petróleo como arma política e provocar medo
Viena, 20 jun (EFE).- O Irã acusou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de recorrer ao "petróleo como ferramenta política", provocando aumentos "desmedidos" dos preços que causam "incerteza e medo entre os consumidores".
O aumento do preço do barril até picos que rondam os US$ 80 não se deve "à falta de equilíbrio entre oferta e demanda", declarou o ministro de Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh, diante dos delegados do Sétimo Seminário Internacional da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
"A razão é a tensão política que os Estados Unidos criaram, o seu governo", afirmou o ministro iraniano, em sintonia com a postura de Teerã contrária a que a Opep aprove um aumento de sua oferta conjunta de petróleo.
Em entrevista à imprensa ao chegar em Viena, na Áustria, onde fica a sede da organização, Zangeneh rechaçou um possível consenso para que a Opep e seus aliados, entre eles a Rússia, aprovem na reunião convocada para sexta-feira e sábado um aumento da oferta de hidrocarbonetos, tal como propuseram a Arábia Saudita e o governo russo.
"Não acredito que possamos chegar a um acordo nesta reunião", disse Zangeneh ontem à noite.
No fórum que reúne centenas de representantes de grandes países produtores e consumidores de petróleo, assim como dirigentes de companhias petrolíferas e especialistas, Zangeneh criticou a saída dos EUA do pacto nuclear que Teerã selou em 2015 com o antecessor de Trump, Barack Obama, e com China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha.
"Em 8 de maio de 2018, o presidente americano falou, e o (preço do) barril de petróleo aumentou de forma desmedida. Portanto, não podemos dizer que este aumento não teve motivação política", declarou o ministro iraniano.
Ao lembrar a polêmica decisão da Casa Branca, Zangeneh acusou Trump de ter levado instabilidade ao mercado de petróleo, além de "incerteza e medo aos consumidores".
"Não podemos dar carta branca aos Estados Unidos para que eles sigam com essas sanções e utilizem o petróleo como ferramenta política", frisou o ministro iraniano.
Sem citar diretamente, Zangeneh também mencionou as pressões dos EUA para que os produtores aumentem sua oferta a fim de baratear o petróleo.
"Utilizar o petróleo como ferramenta política para aplicar restrições sobre os produtores, no fim, não leva a um bom termo", insistiu o iraniano.
Zangeneh defendeu um "mercado (de petróleo) despolitizado" e pediu a seus sócios da Opep que "estejam unidos" e não se deixem influenciar pela postura dos EUA.
O aumento do preço do barril até picos que rondam os US$ 80 não se deve "à falta de equilíbrio entre oferta e demanda", declarou o ministro de Petróleo do Irã, Bijan Zangeneh, diante dos delegados do Sétimo Seminário Internacional da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
"A razão é a tensão política que os Estados Unidos criaram, o seu governo", afirmou o ministro iraniano, em sintonia com a postura de Teerã contrária a que a Opep aprove um aumento de sua oferta conjunta de petróleo.
Em entrevista à imprensa ao chegar em Viena, na Áustria, onde fica a sede da organização, Zangeneh rechaçou um possível consenso para que a Opep e seus aliados, entre eles a Rússia, aprovem na reunião convocada para sexta-feira e sábado um aumento da oferta de hidrocarbonetos, tal como propuseram a Arábia Saudita e o governo russo.
"Não acredito que possamos chegar a um acordo nesta reunião", disse Zangeneh ontem à noite.
No fórum que reúne centenas de representantes de grandes países produtores e consumidores de petróleo, assim como dirigentes de companhias petrolíferas e especialistas, Zangeneh criticou a saída dos EUA do pacto nuclear que Teerã selou em 2015 com o antecessor de Trump, Barack Obama, e com China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha.
"Em 8 de maio de 2018, o presidente americano falou, e o (preço do) barril de petróleo aumentou de forma desmedida. Portanto, não podemos dizer que este aumento não teve motivação política", declarou o ministro iraniano.
Ao lembrar a polêmica decisão da Casa Branca, Zangeneh acusou Trump de ter levado instabilidade ao mercado de petróleo, além de "incerteza e medo aos consumidores".
"Não podemos dar carta branca aos Estados Unidos para que eles sigam com essas sanções e utilizem o petróleo como ferramenta política", frisou o ministro iraniano.
Sem citar diretamente, Zangeneh também mencionou as pressões dos EUA para que os produtores aumentem sua oferta a fim de baratear o petróleo.
"Utilizar o petróleo como ferramenta política para aplicar restrições sobre os produtores, no fim, não leva a um bom termo", insistiu o iraniano.
Zangeneh defendeu um "mercado (de petróleo) despolitizado" e pediu a seus sócios da Opep que "estejam unidos" e não se deixem influenciar pela postura dos EUA.
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