Comissão Europeia acredita que empresas pressionarão EUA contra tarifas
Bruxelas, 26 jun (EFE).- A Comissão Europeia (CE) disse nesta terça-feira que as empresas americanas exercerão pressão sobre o governo dos Estados Unidos para mostrar que as tarifas prejudicam a economia nacional, tal como fez ontem a Harley-Davidson, ao anunciar que irá retirar parte da sua produção do país para evitar represálias da Europa.
A fabricante americana de motocicletas anunciou ontem que planeja adotar tal medida por causa das tarifas impostas recentemente pela União Europeia (UE), uma medida que Bruxelas tomou para resistir aos encargos sobre o aço e o alumínio aplicados por Washington.
A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, defendeu hoje que a UE adotou essa postura porque "tem que haver consequências se não forem respeitadas as regras internacionais" da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Certamente, as consequências são que as empresas e consumidores americanos, a quem não queremos punir, (...) reagirão e farão pressão sobre o governo dos EUA", afirmou Cecilia em entrevista coletiva.
"Eles dirão: 'isso não é bom para a economia americana'. E isso é o que está acontecendo", concluiu.
A comissária lembrou que Washington sabia "claramente" que, caso impusesse tarifas, a UE as consideraria ilegais e "haveria consequências".
Tais como levar o caso à OMC, algo que Bruxelas fez imediatamente após se confirmar a imposição das tarifas por parte dos EUA, e pela aplicação de medidas para reequilibrar a situação, que são as tarifas sobre certos produtos americanos em vigor desde a última sexta-feira.
Além disso, a UE iniciou uma investigação para monitorar o impacto das tarifas sobre sua indústria - concretamente, se causará uma inundação de importações de outros países que tenham tido que ir aos EUA - para decidir se toma medidas de salvaguarda.
A fabricante americana de motocicletas anunciou ontem que planeja adotar tal medida por causa das tarifas impostas recentemente pela União Europeia (UE), uma medida que Bruxelas tomou para resistir aos encargos sobre o aço e o alumínio aplicados por Washington.
A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, defendeu hoje que a UE adotou essa postura porque "tem que haver consequências se não forem respeitadas as regras internacionais" da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Certamente, as consequências são que as empresas e consumidores americanos, a quem não queremos punir, (...) reagirão e farão pressão sobre o governo dos EUA", afirmou Cecilia em entrevista coletiva.
"Eles dirão: 'isso não é bom para a economia americana'. E isso é o que está acontecendo", concluiu.
A comissária lembrou que Washington sabia "claramente" que, caso impusesse tarifas, a UE as consideraria ilegais e "haveria consequências".
Tais como levar o caso à OMC, algo que Bruxelas fez imediatamente após se confirmar a imposição das tarifas por parte dos EUA, e pela aplicação de medidas para reequilibrar a situação, que são as tarifas sobre certos produtos americanos em vigor desde a última sexta-feira.
Além disso, a UE iniciou uma investigação para monitorar o impacto das tarifas sobre sua indústria - concretamente, se causará uma inundação de importações de outros países que tenham tido que ir aos EUA - para decidir se toma medidas de salvaguarda.
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