Organizador de manifestação contra reforma da previdência é preso em Moscou
Moscou, 29 jul (EFE).- O presidente do Partido Libertário Russo, Sergei Boiko, organizador de uma manifestação autorizada contra o aumento da idade mínima para se aposentar, foi detido neste domingo em Moscou com outros dois participantes do protesto.
"Foram detidos o coordenador do escritório de Alexey Navalny (líder opositor) em Moscou, Oleg Stepanov; o presidente do Partido Libertário, Sergei Boiko; e o coordenador do protesto Mikhail Chichkov", disse o número dois da formação, Kirill Samodurov, em entrevista à imprensa russa.
Até o momento, o motivo das prisões não foi informado.
Milhares de pessoas voltaram hoje às ruas para protestar contra a polêmica reforma da previdência que prevê elevar a idade da aposentadoria na Rússia de 55 para 63 anos para as mulheres, e de 60 para 65 para os homens. O protesto, organizado pelo Partido Libertário, contou com a participação de representantes de diversas organizações e formações políticas, todas sem representação parlamentar, ao contrário da mobilização de ontem, liderada pelo Partido Comunista.
Conforme diversas fontes, o novo ato reuniu até 5 mil pessoas em uma das principais avenidas de Moscou. Alexey Navalny foi ao protesto acompanhado da mulher Yulia Navalnaya, "como um cidadão responsável", e andou junto com o público, mas não subiu no palco.
Segundo o governo, o aumento da idade mínima para ter direito a aposentadoria se deve à necessidade de adequação à realidade demográfica do país e ao aumento do valor pago, que atualmente é de 14.100 rublos (cerca de R$ 830). A oposição, por sua vez, defende que mais de 80% da população rejeita a polêmica reforma.
"Foram detidos o coordenador do escritório de Alexey Navalny (líder opositor) em Moscou, Oleg Stepanov; o presidente do Partido Libertário, Sergei Boiko; e o coordenador do protesto Mikhail Chichkov", disse o número dois da formação, Kirill Samodurov, em entrevista à imprensa russa.
Até o momento, o motivo das prisões não foi informado.
Milhares de pessoas voltaram hoje às ruas para protestar contra a polêmica reforma da previdência que prevê elevar a idade da aposentadoria na Rússia de 55 para 63 anos para as mulheres, e de 60 para 65 para os homens. O protesto, organizado pelo Partido Libertário, contou com a participação de representantes de diversas organizações e formações políticas, todas sem representação parlamentar, ao contrário da mobilização de ontem, liderada pelo Partido Comunista.
Conforme diversas fontes, o novo ato reuniu até 5 mil pessoas em uma das principais avenidas de Moscou. Alexey Navalny foi ao protesto acompanhado da mulher Yulia Navalnaya, "como um cidadão responsável", e andou junto com o público, mas não subiu no palco.
Segundo o governo, o aumento da idade mínima para ter direito a aposentadoria se deve à necessidade de adequação à realidade demográfica do país e ao aumento do valor pago, que atualmente é de 14.100 rublos (cerca de R$ 830). A oposição, por sua vez, defende que mais de 80% da população rejeita a polêmica reforma.
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