Comércio exterior de países do G20 cai após 2 anos seguidos de crescimento
Paris, 29 ago (EFE).- O comércio exterior medido em dólares correntes diminuiu no G20 entre abril e junho após oito trimestres consecutivos de alta, devido, em parte, à forte desvalorização de moedas de alguns países emergentes em relação à divisa americana, anunciou nesta quarta-feira a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
As importações dos países do G20 diminuíram globalmente 0,9%, enquanto as exportações caíram 0,6%, detalhou em comunicado a OCDE.
Essa "contração generalizada do comércio internacional de mercadorias" foi atribuída "em parte" à "forte desvalorização de um certo número de divisas em relação ao dólar" no segundo trimestre, e em particular do peso argentino (-18%), da libra turca (-15%) e do real (-11%).
Isso foi parcialmente compensado pelo aumento do preço do petróleo, que no caso do óleo de Dubai, tomado como referência, passou de US$ 64 de média nos três primeiros meses do ano para US$ 71,6 nos três seguintes.
Levando em conta esses elementos, as exportações aumentaram em alguns membros do G20 - sobretudo nos produtores de hidrocarbonetos - especialmente em Arábia Saudita (9,7%), Índia (5,7%), Estados Unidos (4,4%), Canadá (4,4%), Rússia (1,2%) e Austrália (1,2%).
Por outro lado, as maiores reduções foram constatadas na Argentina (-19,9%), no Brasil (-9%) e no Reino Unido (-6,9%). Mais moderadas foram as quedas na China (-2,8%) e na União Europeia (-1,9%).
Quanto às importações, a redução foi mais generalizada, principalmente em Turquia (-9,4%), Brasil (-6,5%), Argentina (-6,1%) e África do Sul (-5,9%), enquanto só houve aumento nas importações em Índia (2,9%), Canadá (1,4%), México (1,4%), Japão (1,2%) e Indonésia (1,2%).
As importações dos países do G20 diminuíram globalmente 0,9%, enquanto as exportações caíram 0,6%, detalhou em comunicado a OCDE.
Essa "contração generalizada do comércio internacional de mercadorias" foi atribuída "em parte" à "forte desvalorização de um certo número de divisas em relação ao dólar" no segundo trimestre, e em particular do peso argentino (-18%), da libra turca (-15%) e do real (-11%).
Isso foi parcialmente compensado pelo aumento do preço do petróleo, que no caso do óleo de Dubai, tomado como referência, passou de US$ 64 de média nos três primeiros meses do ano para US$ 71,6 nos três seguintes.
Levando em conta esses elementos, as exportações aumentaram em alguns membros do G20 - sobretudo nos produtores de hidrocarbonetos - especialmente em Arábia Saudita (9,7%), Índia (5,7%), Estados Unidos (4,4%), Canadá (4,4%), Rússia (1,2%) e Austrália (1,2%).
Por outro lado, as maiores reduções foram constatadas na Argentina (-19,9%), no Brasil (-9%) e no Reino Unido (-6,9%). Mais moderadas foram as quedas na China (-2,8%) e na União Europeia (-1,9%).
Quanto às importações, a redução foi mais generalizada, principalmente em Turquia (-9,4%), Brasil (-6,5%), Argentina (-6,1%) e África do Sul (-5,9%), enquanto só houve aumento nas importações em Índia (2,9%), Canadá (1,4%), México (1,4%), Japão (1,2%) e Indonésia (1,2%).
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