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Veículos autorizados já circulam pela ponte chinesa de 55 km de extensão

24/10/2018 07h03

Pequim, 24 out (EFE).- Os veículos autorizados começaram, nesta quarta-feira, a circular pela ponte mais longa do mundo que conecta a China continental com as cidades de Macau e Hong Kong, um ambicioso projeto que visa fortalecer o turismo e o comércio na região.

Desde às 9h (hora local), ônibus e outros veículos autorizados puderam percorrer a ponte, de 55 km de extensão, em apenas 40 minutos, um trajeto que antes levava quatro horas.

As autoridades aplicam restrições ao tráfego de carros particulares, por isso, somente aqueles que obtiveram uma licença puderam começar a circular pela via, inaugurada ontem pelo presidente chinês, Xi Jinping.

No primeiro dia de serviço, a ponte não estava em plena capacidade, pois o anúncio de sua abertura aconteceu na última sexta-feira, por isso os operadores de ônibus e carros não tiveram muito tempo para solicitar as autorizações necessárias.

As agências de viagem consideram esta obra colossal como uma grande oportunidade de negócios para impulsionar o turismo e já organizam grupos de turistas para os próximos dias, embora as viagens internacionais estarão limitadas "por enquanto", segundo explicou o legislador de turismo de Hong Kong, Yiu Se-wing, ao jornal "South China Morning Post".

A ponte mais longa do mundo começa na ilha de Lantau, em Hong Kong, paralelo ao aeroporto da cidade, e concluída em uma ilha artificial construída entre Macau e Zhuhai, onde se encontram os controles migratórios e de onde saem embarcações e canais subterrâneos urbanos para facilitar o acesso aos passageiros.

As autoridades já estão testando sistemas para simplificar os controles migratórios com câmeras de reconhecimento facial e leitores de impressões digitais que pode evitar que os motoristas tenham que mostrar sua identificação de cada vez que a utilizarem.

O viaduto, um dos projetos mais ambiciosos de Pequim, é considerado como um eixo importante do plano da China para fortalecer a indústria e o comércio do Delta do Rio das Pérolas, atender a demanda de tráfego de carga e passageiros e integrar ainda mais as regiões semiautônomas de Hong Kong e Macau.