França quer "maior firmeza" nas negociações da UE com o Mercosul
Paris, 12 nov (EFE).- O ministro francês de Agricultura, Didier Guillaume, quer que os negociadores europeus mostrem "maior firmeza" nas conversas com o Mercosul, explicou nesta segunda-feira seu departamento em comunicado.
Esta foi uma das mensagens de Guillaume na reunião que teve no sábado em Paris com o comissário europeu de Agricultura, Phil Hogan, a primeira desde que o francês chegou ao cargo em 16 de outubro.
A França mantém desde o princípio uma atitude beligerante no terreno agrícola nas negociações entre a UE e o Mercosul para conseguir um acordo de livre-comércio entre os dois blocos, sobretudo pelo temor do impacto que poderia ter para seu setor de carne.
No início do ano, as principais organizações agrárias francesas organizaram ações para exigir ao Governo que encerrasse essas discussões, com o argumento de que os produtos que chegam desde a América do Sul não são submetidos às mesmas condições que os dos agricultores franceses.
Sobretudo no que se referem às normas sanitárias e ambientais das explorações.
Guillaume também pediu a Hogan que exclua a agricultura dos acordos que podem ser alcançados para a liberalização das trocas entre a UE e os Estados Unidos.
Segundo o departamento francês de Agricultura, o comissário europeu garantiu ao ministro "a sua maior vigilância e a sua mobilização na defesa dos interesses dos agricultores europeus, em linha" com o seu próprio mandato.
O titular francês da Agricultura também ressaltou a importância de "lançar uma estratégia real para a produção de proteínas vegetais na Europa", que atualmente depende principalmente das importações de soja dos principais produtores do continente americano.
Esta foi uma das mensagens de Guillaume na reunião que teve no sábado em Paris com o comissário europeu de Agricultura, Phil Hogan, a primeira desde que o francês chegou ao cargo em 16 de outubro.
A França mantém desde o princípio uma atitude beligerante no terreno agrícola nas negociações entre a UE e o Mercosul para conseguir um acordo de livre-comércio entre os dois blocos, sobretudo pelo temor do impacto que poderia ter para seu setor de carne.
No início do ano, as principais organizações agrárias francesas organizaram ações para exigir ao Governo que encerrasse essas discussões, com o argumento de que os produtos que chegam desde a América do Sul não são submetidos às mesmas condições que os dos agricultores franceses.
Sobretudo no que se referem às normas sanitárias e ambientais das explorações.
Guillaume também pediu a Hogan que exclua a agricultura dos acordos que podem ser alcançados para a liberalização das trocas entre a UE e os Estados Unidos.
Segundo o departamento francês de Agricultura, o comissário europeu garantiu ao ministro "a sua maior vigilância e a sua mobilização na defesa dos interesses dos agricultores europeus, em linha" com o seu próprio mandato.
O titular francês da Agricultura também ressaltou a importância de "lançar uma estratégia real para a produção de proteínas vegetais na Europa", que atualmente depende principalmente das importações de soja dos principais produtores do continente americano.
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