Google instalará cabo submarino para melhorar a internet em Cuba
Havana, 16 nov (EFE).- O Google trabalha no desenvolvimento de um cabo submarino para melhorar a internet em Cuba, um dos países mais desconectados do mundo e onde a empresa americana espera fazer "muito mais" no futuro, segundo antecipou a diretora de marketing do Google Cuba, Susanna Kohly Jacobson.
A empresa, uma das primeiras a expressar interesse no setor das telecomunicações do país após o anúncio do retorno das relações bilaterais com os Estados Unidos em 2014, colaborou em um inédito desfile realizado na noite de quinta-feira com "Clandestina", a primeira marca de roupa cubana a vender online.
A diretora afirmou que o desejo do Google é que esta não seja a última colaboração porque "espera muito mais no futuro" da relação entre a empresa e Cuba.
"Esperamos mais parceria. Estamos construindo um cabo submarino para conectar Cuba e pensamos que este projeto seria um caminho muito efetivo para abrir a conversa sobre este tema", concluiu.
Fiel ao estilo casual de "Clandestina", a passarela "País em Construção" incluiu peças de "streetwear" onde o design se adapta à linguagem local com imagens como a do dinossauro que o navegador Google Chrome mostra quando não há conexão com a internet e o símbolo de Wi-Fi em forma de cone de obras.
Para a fundadora da marca, Idania Del Río, o trabalho com o dinossauro do Google - transformado no mascote "Clandes-dino" - primeiramente serviu para "suavizar o tema da falta de internet" na ilha, que pode acabar "em um futuro muito mais otimista" em que o "dinossauro da desconexão" finalmente será extinto.
"O que queremos é internet, e o Google está fazendo esforços para trazê-la a Cuba. Acho que a internet é muito importante para os empreendedores cubanos", afirmou Del Río, que colaborou na coleção com os estilistas Gabriel Lara e Celia Ledón.
Apesar do interesse em Cuba, até agora a presença do Google na ilha é muito limitada. A empresa ofereceu há três anos às autoridades cubanas a ampliação do acesso à internet, mas a proposta não prosperou.
Em sua primeira viagem oficial aos Estados Unidos, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel se reuniu em outubro com diretores de empresas de tecnologia americanas, entre elas o Google, que assinou quatro pré-acordos com entidades estatais cubanas para potencializar conteúdos na internet.
O governo cubano aplica desde 2015 uma "política de informatização" para corrigir o atraso tecnológico, dentro da qual autorizou neste ano a comercialização da internet nas residências e ampliou o número de pontos públicos de conexão Wi-Fi, embora as tarifas continuem sendo caras para a média da população.
O maior desafio do monopólio estatal das telecomunicações, Etecsa, na atualidade é iniciar o serviço 3G, o que significaria oferecer aos cubanos pela primeira vez conexão a internet através de dados móveis, um serviço ainda sem data de início.
A empresa, uma das primeiras a expressar interesse no setor das telecomunicações do país após o anúncio do retorno das relações bilaterais com os Estados Unidos em 2014, colaborou em um inédito desfile realizado na noite de quinta-feira com "Clandestina", a primeira marca de roupa cubana a vender online.
A diretora afirmou que o desejo do Google é que esta não seja a última colaboração porque "espera muito mais no futuro" da relação entre a empresa e Cuba.
"Esperamos mais parceria. Estamos construindo um cabo submarino para conectar Cuba e pensamos que este projeto seria um caminho muito efetivo para abrir a conversa sobre este tema", concluiu.
Fiel ao estilo casual de "Clandestina", a passarela "País em Construção" incluiu peças de "streetwear" onde o design se adapta à linguagem local com imagens como a do dinossauro que o navegador Google Chrome mostra quando não há conexão com a internet e o símbolo de Wi-Fi em forma de cone de obras.
Para a fundadora da marca, Idania Del Río, o trabalho com o dinossauro do Google - transformado no mascote "Clandes-dino" - primeiramente serviu para "suavizar o tema da falta de internet" na ilha, que pode acabar "em um futuro muito mais otimista" em que o "dinossauro da desconexão" finalmente será extinto.
"O que queremos é internet, e o Google está fazendo esforços para trazê-la a Cuba. Acho que a internet é muito importante para os empreendedores cubanos", afirmou Del Río, que colaborou na coleção com os estilistas Gabriel Lara e Celia Ledón.
Apesar do interesse em Cuba, até agora a presença do Google na ilha é muito limitada. A empresa ofereceu há três anos às autoridades cubanas a ampliação do acesso à internet, mas a proposta não prosperou.
Em sua primeira viagem oficial aos Estados Unidos, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel se reuniu em outubro com diretores de empresas de tecnologia americanas, entre elas o Google, que assinou quatro pré-acordos com entidades estatais cubanas para potencializar conteúdos na internet.
O governo cubano aplica desde 2015 uma "política de informatização" para corrigir o atraso tecnológico, dentro da qual autorizou neste ano a comercialização da internet nas residências e ampliou o número de pontos públicos de conexão Wi-Fi, embora as tarifas continuem sendo caras para a média da população.
O maior desafio do monopólio estatal das telecomunicações, Etecsa, na atualidade é iniciar o serviço 3G, o que significaria oferecer aos cubanos pela primeira vez conexão a internet através de dados móveis, um serviço ainda sem data de início.
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