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Cazaquistão inaugura maior usina de energia solar da Ásia Central

23/01/2019 15h40

(Atualiza com declarações do ministro de Energia e de um dos investidores).

Saran (Cazaquistão), 23 jan (EFE).- O Cazaquistão inaugurou nesta quarta-feira a usina de energia solar "SES Saran", com uma potência de 100 megawatts, o que a transforma na maior de toda a Ásia Central.

A usina, situada nos arredores da cidade de Saran, na província de Qaraghandy, dispõe de 307 mil painéis solares instalados em uma superfície de 164 hectares.

O ministro de Energia do Cazaquistão, Kanat Bozumbayev, declarou que o governo assumiu a missão de elevar o uso de energia alternativa no país até 3% para 2020, aos 10% para 2030 e aos 50% para 2050.

"No Cazaquistão foram construídas e já operam 60 instalações de energia renovável com uma capacidade total de 531 megawatts", afirmou Bozumbayev.

Até 2020, estarão funcionando outras 50 instalações de energia renovável com uma capacidade total de 2.353 megawatts, acrescentou o ministro.

Ao inaugurar a obra, o responsável do governo cazaque da província de Qaraghandy, Erlan Koshanov, lembrou que o projeto, que dispôs de investimentos privados de US$ 137 milhões, foi apresentado na Expo 2017, realizada em Astana, e recebeu o apoio de vários especialistas internacionais.

Koshanov indicou que a execução da obra requereu modificações legislativas, assim como a elaboração de mecanismos para o retorno dos investimentos, que "podem servir de modelo para replicar o projeto em todo o Cazaquistão".

O financiamento do projeto esteve a cargo de um grupo internacional de investidores, com a participação de Alemanha, República Tcheca e Eslovênia.

O presidente da companhia alemã Goldbeck Solar, Joachim Goldbeck, disse no ato que a construção da usina solar foi possível graças ao apoio do Cazaquistão à obra.

Para a instalação da usina, que conta com um quadro de 20 operários, foram criados 400 postos de trabalho.

A usina solar de Saran, cidade de pouco mais de 40 mil habitantes, gerará energia elétrica para atender às necessidades de cerca de dez cidades de tamanho similar. EFE