Trégua comercial com a China não será ampliada, diz representante dos EUA
Pequim, 12 fev (EFE).- A trégua comercial entre China e Estados Unidos não será ampliada além da data limite, estabelecida para o próximo dia 1º de março, afirmou nesta terça-feira um dos representantes do país americano que está em Pequim para uma nova rodada de negociações, informou o jornal "South China Morning Post", de Hong Kong.
O subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais e indicado americano para a presidência do Banco Mundial, David Malpass, respondeu hoje "não" ao ser perguntado por jornalistas sobre se será ampliado o prazo para conseguir um acordo.
A equipe americana, liderada pelo representante adjunto de Comércio, Jeffrey Gerrish, não fez mais declarações sobre a situação das negociações, nem sobre as expectativas desta nova rodada, a terceira, que começou ontem na capital chinesa.
As duas partes celebrarão reuniões preparatórias durante três dias, antes das negociações de alto nível, marcadas para os dias 14 e 15, e nas quais participarão, entre outros, o vice-primeiro-ministro chinês Liu He, o chefe negociador comercial de Washington, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin.
Ontem, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China limitou-se a dizer que eles esperam que as conversas "tenham um bom resultado", embora os analistas acham que fechar um acordo definitivo é complicado devido às exigências de Washington.
Os principais problemas colocados pelo governo americano são a proteção da propriedade intelectual, a transferência forçada de tecnologia, os subsídios de Pequim para as companhias locais, os roubos cibernéticos, os controles cambiais ou o acesso ao mercado do gigante asiático.
De qualquer forma, a agência de notícias estatal chinesa "Xinhua" disse que a última rodada de negociações - realizada em Washington no final de janeiro - produziu um "progresso significativo". EFE
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