Barril do Brent atinge valor máximo anual, ficando perto dos US$ 75
Londres, 22 abr (EFE).- O barril de petróleo Brent para entrega em junho atingiu nesta segunda-feira o seu valor máximo anual, aproximando-se dos US$ 75, deixando para trás a queda registrada no final de 2018.
O petróleo de referência na Europa abriu nesta segunda-feira em alta no mercado de futuros de Londres, onde era cotado na abertura a US$ 73,73, uma alta significativa de 2,4% em relação ao fechamento da sessão anterior, na quinta-feira passada.
Esta nova alta deixa o barril do Brent em um valor máximo desde o começo de novembro de 2018. No final desse ano, era cotado a US$ 49,93 e desde então subiu US$ 25 até rondar os US$ 74.
São vários os fatores que influem nesta tendência de alta. Entre eles, está previsto que o Governo dos Estados Unidos anuncie nesta segunda-feira o final das isenções às sanções para os países que importam petróleo do Irã a partir do dia 2 de maio.
Os EUA voltaram a impor sanções contra a exportação de petróleo e o setor financeiro desse país a fim de aumentar a pressão contra Teerã para que reduza seu programa nuclear e de mísseis.
Segundo os analistas, os esforços da Arábia Saudita e de seus aliados para diminuir sua produção, junto com a queda involuntária do bombeamento na Venezuela e no Irã, impulsionaram o preço da commodity durante os primeiros meses de 2019, até reverter parte da queda registrada no final de 2018.
No mês passado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada por Riad, reduziu seu bombeamento em 543 mil barris diários, até chegar a uma produção conjunta de cerca de 30 milhões de barris diários (mbd), abaixo da demanda estimada para o grupo durante este ano, de 30,3 mbd.
A Opep anunciou sua decisão de cortar suas extrações em dezembro de 2018, e o impacto da medida começou a ser notada no mercado nesse mesmo mês.
Desde então, o petróleo de referência na Europa avançou até chegar hoje ao seu valor máximo anual.
Há dois anos, o barril do Brent chegou a ser cotado em torno dos US$ 30 e continuava abaixo dos US$ 50 em julho passado. EFE
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