Bitcoin sobe 59% e se aproxima de US$ 9 mil em meio à guerra comercial
Nova York, 31 mai (EFE).- O bitcoin encerrou maio com valor próximo a US$ 9 mil, graças à alta de 58,84% neste mês, impulsionado em parte pela instabilidade dos mercados internacionais como resultado da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Tomando como referência os dados do portal "CoinDesk", desde 1º de maio até hoje, o valor do bitcoin aumentou mais de US$ 3 mil. Uma unidade, que era negociada por US$ 5.297,94, vale US$ 8.415,46 nesta sexta-feira.
A criptomoeda começou o ano com o valor rondando US$ 3,8 mil e, em cinco meses, se valorizou cerca de 110%.
Essa nova marca representa o maior valor desde o recorde de dezembro de 2017, quando uma unidade chegou a custar cerca de US$ 20 mil, e também significa o maior avanço em um só mês desde agosto daquele ano.
A valorização coincide com o retrocesso em Wall Street: o Dow Jones perdeu a estabilidade acima dos 26 mil pontos e caiu para menos de 25 mil, influenciado pelo instável andamento das negociações comerciais entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping.
A incerteza na bolsa parece ter levado os investidores a apostarem em outros ativos, como o bitcoin, com tendência de alta, assim como em valores seguros, como o preço do ouro.
De acordo com o analista Aitor Méndez, do IG Group, o volume de negociação neste mercado alcançou "níveis sem precedentes". Apenas nesta terça-feira foram negociados quase US$ 100 bilhões em ativos digitais.
"Os montantes alcançados neste mês de maio não têm precedentes, nem sequer nos momentos de maior febre do mercado no final de 2017 e no início de 2018", comentou Méndez em uma nota aos clientes, o que eleva a capitalização total da moeda acima dos US$ 275 bilhões.
No entanto, na mente dos analistas também pesa a enorme volatilidade das moedas digitais como o bitcoin, que em 2018 perdeu 80% de seu valor, o que parecia ser a explosão de uma bolha. EFE
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