Powell afirma que cumprirá mandato no Fed e negaria possível demissão
Washington, 10 jul (EFE).- O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, afirmou nesta quarta-feira que não deixará o cargo se o presidente Donald Trump, muito crítico ao seu trabalho, decidir demiti-lo e ressaltou que tem intenção de "cumprir integralmente" seu mandato de quatro anos.
"Claro que não faria isso. A minha resposta seria não (...) A lei me dá claramente um mandato de quatro anos", declarou Powell diante das perguntas da congressista democrata Maxine Waters, que lhe questionou sobre a possibilidade de Trump ordenar sua saída do Fed.
Waters perguntou diretamente a Powell se acreditava que o governante americano tem a "autoridade" para despedi-lo.
"O que eu disse é que a lei me dá um mandato de quatro anos e tenho a intenção de cumpri-lo integralmente", ressaltou Powell.
O presidente do banco central americano falou esta manhã no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes e amanhã, quarta-feira, comparecerá ao Comitê Bancário do Senado.
Trump vem pressionando de maneira insistente o banco central nos últimos meses e não deixou de criticar o, segundo sua opinião, "erro" cometido pelo Fed em seu ajuste monetário do final de 2018.
Além disso, o presidente solicitou ao banco central que reduza as taxas de juros para avivar a atividade econômica, em declarações poucas frequentes em Washington, já que tradicionalmente o governo respeita a independência do organismo encarado da dirigir a política monetária do país.
Curiosamente, Powell foi designado pelo próprio Trump e seu mandato termina em fevereiro de 2022. EFE
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