Brasil e México fazem FMI reduzir previsão de crescimento da América Latina
Santiago do Chile, 23 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou até 0,6% a previsão de crescimento da América Latina e do Caribe em 2019, oito décimos a menos que em seu relatório de abril deste ano, segundo a atualização de dados que apresentou nesta terça-feira em Santiago.
A revisão em baixa para 2019 reflete principalmente as quedas nas economias do Brasil, que crescerá a um ritmo de 0,8% este ano, 1,3 ponto percentual a menos que o previsto em abril, e do México, que avançará a 0,9%, sete décimos a menos que o calculado anteriormente.
O Fundo acredita que no Brasil persiste a incerteza sobre a aprovação de algumas reformas estruturais, especialmente a da previdência, enquanto no México o investimento permanece fraco e o consumo privado se desacelerou como reflexo da incerteza gerada por algumas políticas do país.
O FMI acrescenta que os custos do endividamento da economia mexicana poderiam aumentar por conta do recente rebaixamento da classificação da dívida soberana do país.
O novo relatório do organismo multilateral também põe o foco na Venezuela, cuja economia sofrerá uma contração de cerca de 35% em 2019.
Por outro lado, o FMI calculou em 2,3% o crescimento da região para 2020, um ponto percentual a menos que o que tinha previsto no seu relatório anterior. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.