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Santander lucra R$ 8,2 bilhões na América do Sul no 1° semestre de 2019

23/07/2019 08h36

Madri, 23 jul (EFE).- O Banco Santander obteve na América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Colômbia) um lucro atribuído de US$ 2,19 bilhões (aproximadamente R$ 8,2 bilhões) no primeiro semestre de 2019, 15% a mais que no ano anterior, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pela entidade.

Desse número, US$ 1,65 bilhão (R$ 6,17 bilhões) procedem do Brasil, onde o lucro aumentou 18% graças, entre outros fatores, ao aumento da taxa de juros em 7% e ao aumento das comissões em 9%.

Os custos também subiram (3%), melhorando a eficiência até 32,4%, enquanto a gestão de riscos permitiu reduzir as dotações.

No Chile, o lucro ordinário atribuído para os primeiros seis meses de 2019 foi de US$ 347 milhões (R$ 1,3 bilhão), 4% a mais do que no ano passado, com uma recuperação da taxa de juros no segundo trimestre pelos maiores volumes e pelo aumento da inflação, enquanto as comissões diminuíram 9%.

Na Argentina, o lucro foi de US$ 81,6 mil (R$ 305 mil).

As receitas subiram 67%, mostrando uma dinâmica acima da inflação, enquanto a taxa de juros avançou 113%.

Ao mesmo tempo, as comissões aumentaram 71% impulsionadas por uma maior atividade de compra-venda de moeda estrangeira e por aquelas relacionadas a contas e depósitos com dinheiro.

Já os custos cresceram 89% por um entorno de maior inflação e pela desvalorização do peso, enquanto as dotações por insolvências se elevaram US$ 160 milhões (R$ 598,6 milhões).

No Uruguai, o Santander ganhou US$ 79,4 milhões (R$ 209 milhões), 13% a mais; no Peru, US$ 21 milhões (R$ 78,5 milhões), 8% a mais; enquanto na Colômbia lucrou US$ 5,59 milhões (R$ 20,91 milhões). EFE