Diretores de empresa acusada de vazar dados de equatorianos depõem, diz MP
Quito, 17 set (EFE).- Diretores da empresa Novaestrat, suspeita de ser responsável pelo vazamento de dados pessoais de milhões de cidadãos do Equador, foram ouvidos pelo Ministério Público do Equador, segundo divulgou nesta terça-feira o órgão.
A informação foi tornada pública através de um comunicado, em que o MP revela ter tomado o depoimento de Agustín M. e William Roberto G. presidente e representante legal da empresa, respectivamente.
Segundo o Ministério Público equatoriano, foram vazadas informações de 20 milhões de pessoas, incluindo menores de idade e mortos.
Nos depoimentos, houve questões sobre as relações comerciais da Novaestrat e detalhes sobre os negócios que a companhia tem feito, como parte das investigações feitas sobre o caso.
Um imóvel identificado como residência de William Roberto G., na província de Esmeraldas, foi alvo de operação de busca, em que houve apreensão de computadores, dispositivos de armazenamento e documentos.
A Novaestrat é uma empresa de consultoria, especializada em serviços de marketing, desenvolvimento de software e análise de dados. Seria da empresa o servidor hospedado em Miami, nos Estados Unidos, onde estavam os dados pessoais.
O presidente da empresa foi detido e levado para Quito, de onde são feitos os trabalhos de investigação, segundo divulgou o MP.
Segundo a empresa israelense vpnMentor, milhões de informações sensíveis dos equatorianos estavam expostas em um servidor nos Estados Unidos que pertencia à Novaestrat. Qualquer pessoa poderia acessá-las. EFE
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