BID e EUA mobilizarão até US$ 10 bilhões em projetos na América Latina
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Privada dos Investimentos Estrangeiros dos EUA (Opic) assinaram nesta quinta-feira um memorando de entendimento pelo qual se comprometem a investir US$ 3 bilhões para projetos de desenvolvimento na América Latina nos próximos cinco anos.
O pacto foi selado pelos respectivos presidentes, Luis Alberto Moreno e David Bohigian, em meio às comemorações pelo 60º aniversário do BID e inclui a opção de aumentar a contribuição conjunta para US$ 5 bilhões.
Além disso, a agência americana e o BID Invest, braço para o setor privado da organização multilateral, prometeram catalisar capital adicional do setor privado para um investimento total de US$ 6 bilhões a US$ 10 bilhões.
Bohigian ressaltou que "as vastas necessidades da América Latina exigem pensamento inovador", e por isso a colaboração do BID Invest ajudaria a promover um modelo liderado pelo setor privado que leve prosperidade e estabilidade à região.
Por sua vez, James Scriven, diretor-gerente do BID Invest, destacou "a importância de contar com parceiros sólidos como a Opic para atrair de maneira conjunta investidores privados e multiplicar nosso impacto".
Os fundos serão concentrados no setor de infraestrutura, especialmente nas áreas de transporte, energia, água, e educação e saúde, e serão preferenciais para negócios dirigidos por ou que ofereçam produtos para empoderar as mulheres.
A região atualmente investe apenas 3,5% de seu PIB em projetos de infraestrutura, quando os cálculos do banco multilateral estimam que, para conseguir o nível de desenvolvimento adequado, seria necessário um investimento de 5% ou 6%, o que representa uma lacuna equivalente a US$ 150 bilhões ao longo dos próximos anos.
Os festejos pelo 60º aniversário do BID começaram nesta quinta-feira com a realização de uma cúpula empresarial da qual participaram, entre outros, o venezuelano-americano Rafael Reif, presidente do Massachusetts Institute of Technology (MIT); Veronica Scotti, responsável pelas soluções públicas da seguradora Swiss Re; e Guadalupe Phillips, conselheira delegada do grupo mexicano Empresas ICA.
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