Missão do FMI chega à Argentina para fazer 1ª visita após posse de Fernández
Fontes do FMI confirmaram à Agência Efe que quase todos os integrantes da missão, que será encabeçada pela diretora-adjunta do departamento do Hemisfério Ocidental, Julie Kozack, e o chefe da missão para a Argentina, Luis Cubeddu.
Essa é a primeira visita de representantes do organismo à capital do país sul-americano desde a posse do peronista Alberto Fernández, em dezembro do ano passado.
A última presença do FMI foi em agosto de 2019, pouco depois da mais recente desvalorização do peso e das fortes turbulências nos mercados depois dos resultados das eleições primárias do dia 11 daquele mesmo mês, com a vitória do aliado de Cristina Kirchner, que indicou o amplo favoritismo para se tornar presidente.
Hoje, a equipe do Fundo chega para seguir dialogando sobre o programa econômico do governo argentino e sobre as perspectivas do país.
A missão permanecerá até 19 de fevereiro e terá encontros com funcionários do Ministério da Economia, Banco Central, entre outras instituições financeiras públicas e para conhecer a estratégia das autoridades sobre a situação da dívida.
Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Economia, em 31 de dezembro, a dívida pública argentina chegada a US$ 323,2 bilhões - em 2015 era de US$ 240 bilhões, segundo balanço do governo passado.
Em 2018, uma desvalorização do peso que gerou grandes desequilíbrios na economia nacional levou o governo de Mauricio Macri a pedir um empréstimo ao FMI de US$ 56,3 bilhões - o país já recebeu US$ 44 bilhões desse montante.
Na segunda semana de março, o governo de Fernández anunciou que fará o lançamento de oferta aos credores da dívida pública externa, para restaurar sustentabilidade e poder efetuar o pagamento.
O atual presidente garante que o país pretende pagar a dívida aos credores, e garante que pode fazer nas condições atuais. Além disso, diz que nas negociações é preciso levar em conta que a Argentina precisa crescer para poder cumprir as obrigações. EFE
rgm/bg
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