Economia da China crescerá 1,9% em 2020 e 7,9% em 2021, projeta FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia da China crescerá 1,9% em 2020 e 7,9% em 2021, o que representa 0,2 ponto percentual a menos em relação à última projeção feita para este novo ano.
O conselho executivo da instituição informou em comunicado que "a economia chinesa continua sua rápida recuperação após a pandemia de covid-19 graças aos fortes esforços para freá-la e às medidas tomadas para reduzir o impacto da crise".
No entanto, a entidade acrescenta que o crescimento do país asiático ainda está desequilibrado. "Foram realizadas importantes reformas apesar da pandemia, mas não foram uniformes em áreas fundamentais", indicou.
De acordo com o FMI, o país tomou medidas adequadas para sustentar a recuperação, como isenções fiscais para ajudar famílias vulneráveis, apoio fiscal para proteger as empresas mais afetadas e injeções de liquidez no sistema bancário.
SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA
O FMI prevê também que o índice de preços ao consumidor (IPC) permanecerá abaixo do alvo pré-crise, cerca de 3%, e que o déficit aumentará para 18,2% do produto interno bruto (PIB) em 2020, contra 12,6% em 2019.
A instituição assinala que será necessária "consolidação fiscal" para assegurar a sustentabilidade da dívida, assim como melhorias na rede de segurança social que, combinada com uma maior progressividade fiscal, ajudaria a combater a desigualdade de renda.
Além disso, o FMI espera que o superávit em conta corrente do país asiático aumente para 1,9% do PIB em 2020, de 1% em 2019, antes de cair para menos de 1% em 2021.
Este aumento reflete "a queda dos preços das mercadorias, o declínio do turismo emissor e o aumento das exportações de mercadorias relacionadas com a pandemia", de acordo com o FMI.
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