Ilan Goldfajn será o novo chefe do FMI para o Hemisfério Ocidental
Goldfajn, que foi presidente do Banco Central do Brasil entre 2016 e 2019, onde apostou na digitalização e em novas tecnologias financeiras, assumirá o cargo no dia 3 de janeiro de 2022.
Em comunicado, Georgieva destacou a "impressionante carreira" de Goldfajn nos setores público e privado, assim como o seu "elevado respeito acadêmico".
"Sua profunda trajetória como banqueiro central, comunicador, assim como seu profundo conhecimento como executivo financeiro internacional e sua familiaridade com o trabalho do Fundo será inestimável para ajudar os nossos países membros na região", acrescentou Georgieva na nota oficial do anúncio.
O novo diretor já tem experiência no FMI, onde trabalhou na década de 1990, assim como no Banco Mundial, e foi economista-chefe do Itaú Unibanco, além de passagens por outras instituições financeiras.
Até agora, ele ocupava o cargo de presidente do conselho de administração do Credit Suisse Brasil. Goldfajn, de 55 anos, substitui no cargo o mexicano Alejandro Werner, que deixou o FMI recentemente.
Sob a direção do brasileiro, o FMI deverá continuar as complexas negociações com a Argentina, país com o qual a instituição conversa para refinanciar a dívida de US$ 44 bilhões e pactuar um novo programa.
Além disso, terá pela frente a aguda crise econômica provocada pela pandemia de covid-19 na América Latina, que fez com que qualquer todos os países latino-americanos solicitassem algum tipo de assistência financeira.
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