Reino Unido retira todos os países da lista de destinos de risco por covid-19
O ministro do Transporte britânico, Grant Shapps, informou que ainda não modificará o sistema de classificação de destinos de viagem e que pode voltar a adicionar países à lista vermelha no futuro.
A partir da próxima segunda-feira, os passageiros procedentes desses sete países não precisarão mais permanecer durante dez dias em um hotel escolhido pelo governo, um período de quarentena durante o qual cada pessoa deveria pagar 2.285 libras (cerca de R$ 17,7 mil).
Também será suspensa a proibição que até então impedia a entrada no Reino Unido de pessoas procedentes desses países sem nacionalidade britânica ou sem permissão de residência no solo britânico.
"A razão pela qual agora conseguimos retirar estes sete países (da lista) é que não estamos mais preocupados com as suas variantes particulares" do coronavírus Sars-CoV-2, disse Shapps à emissora "BBC".
"Estamos dispostos a acrescentar países e territórios de volta se necessário", advertiu, descrevendo a lista vermelha como a "primeira linha de defesa" do Reino Unido contra casos de covid-19 procedentes do exterior.
Os viajantes com ciclo vacinal completo, provenientes de um dos 135 países de onde o governo do Reino Unido reconhece os seus documentos de saúde, podem entrar com o único requisito de se submeterem a um teste de antígeno na chegada.
Por outro lado, os maiores de 18 anos que não estejam totalmente vacinados ou que procedam de um território onde o certificado de vacinação não seja reconhecido devem se isolar durante dez dias ao chegarem, em local à sua escolha, e precisam se submeter a três testes: um antes do voo e mais dois nos dias após a chegada. EFE
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