FMI reduz previsão de crescimento em 143 países devido à guerra na Ucrânia
Em um discurso antes do início da assembleia anual de primavera que o Fundo realizará junto com o Banco Mundial na próxima semana, Georgieva alertou que o futuro da economia é "extraordinariamente incerto" devido à guerra, às sanções e à pandemia de covid-19.
Apesar da queda nas previsões, a diretora-gerente da entidade financeira internacional garantiu que a maioria dos países continuará em território positivo.
O FMI publicará na próxima terça-feira, no âmbito da sua assembleia, as projeções econômicas atualizadas e detalhadas por região e país para 2022, 2023 e 2024.
"Estamos vivendo uma crise em cima da outra", disse Georgieva, referindo-se à eclosão da guerra quando o mundo ainda não havia emergido da pandemia de covid-19.
Além desses dois fatores, a economista citou ainda o "perigo" de uma inflação extremamente alta - muito alta nos países desenvolvidos, mas ainda mais alta em alguns países em desenvolvimento - e a crescente fragmentação das economias mundiais em dois blocos geopolíticos: governos democráticos e regimes autoritários.
As últimas estimativas do Fundo prevêem que a inflação continue disparada por mais tempo do que o esperado anteriormente, o que representa um risco crescente de que as expectativas de inflação do mercado se tornem uma profecia autorrealizável e mais difícil de controlar.
O FMI também citou vários países onde o aumento dos preços dos alimentos terá um efeito particularmente grande, incluindo Peru, Colômbia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica. EFE
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