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Fernández recebe ministro da Economia argentino após visita aos EUA

13/09/2022 22h56

Buenos Aires, 13 set (EFE).- O presidente da Argentina, Alberto Fernández, reuniu-se nesta terça-feira com seu ministro da Economia, Sergio Massa, para avaliar os resultados da recente viagem do titular da pasta econômica aos Estados Unidos, segundo informaram fontes oficiais.

Segundo indicou a presidência argentina, Fernández e Massa analisaram as reuniões de trabalho do ministro com funcionários do governo americano, incluindo a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e os encontros com investidores e empresários dos EUA.

Massa, que viajou aos EUA no dia 5 e retornou hoje à Argentina, também relatou ao presidente "avanços nas gestões" com organismos internacionais de crédito.

Entre outros, Massa, que assumiu o cargo de ministro da Economia no início do último mês de agosto, reuniu-se com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Mauricio Claver-Carone.

Nesta segunda-feira, Massa qualificou como "excelente" seu encontro com Georgieva, com quem analisou o andamento do acordo de refinanciamento selado em março deste ano pela Argentina e o Fundo e que inclui revisões trimestrais das metas fiscais, monetárias e cambiais com as quais se comprometeu o país.

Georgieva, por sua vez, reconheceu em comunicado os "fortes passos" que o governo argentino tem dado para estabilizar os mercados e reverter um cenário de "alta volatilidade".

As metas de redução do déficit primário, de corte da ajuda monetária ao Tesouro e de acúmulo de reservas monetárias comprometidas com o FMI representam um grande desafio para a Argentina, que agora está focada em aumentar a entrada de dólares por meio de exportações, investimentos e créditos de organismos multilaterais.

Nesse cenário, e no marco da visita de Massa aos Estados Unidos, na semana passada o Banco Mundial anunciou que desembolsará um empréstimo de US$ 900 milhões à Argentina nos próximos seis meses, enquanto o BID prometeu um pacote de financiamento para o país de US$ 4,93 bilhões que serão desembolsados entre 2022 e 2023. EFE