Moody's rebaixou China com base em metodologia "inapropriada", diz ministério
Em comunicado divulgado em sua página na internet, o ministério afirmou que o metodologia pró-cíclica da Moody's é "inapropriada".
No fim da noite de ontem, a Moody's reduziu a nota de crédito da China pela primeira vez desde 1989, de Aa3 para A1, citando expectativas de que a força financeira do país irá se deteriorar gradualmente nos próximos anos, à medida que a dívida do país crescer e sua economia desacelerar.
Na avaliação do ministério, a decisão da Moody's "superestimou as dificuldades da economia chinesa e, ao mesmo tempo, subestimou a capacidade do governo chinês de aprofundar reformas no lado da oferta e ampliar razoavelmente a demanda total".
No fim do ano passado, a dívida da China somava 27,33 trilhões de yuans (US$ 3,97 trilhões), o equivalente a 36,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Esse nível está abaixo da linha de tolerância de 60% estipulada pela União Europeia e é menor também do que a relação dívida/PIB de outras grandes economias, argumentou o ministério.
Ainda segundo o ministério, Pequim reforçou o monitoramento das atividades de endividamento dos governos locais e a meta é que a dívida total permaneça no mesmo patamar do fim do ano passado.
Já a visão da Moody's de que o aumento da tomada de empréstimos por estatais e por veículos de financiamento de governos locais impulsiona a dívida do governo "reflete uma falta de conhecimento necessário das leis chinesas", acrescentou o ministério. Fonte: Dow Jones Newswires.
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