Opep deve estender cortes na produção de petróleo por 9 meses, diz saudita
"Parece bastante provável, embora nada é certo até a que decisão seja tomada, de que vamos renovar (os acordos atuais) nos mesmos termos por um período de nove meses", declarou o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, a repórteres antes do encontro a portas fechadas da Opep.
Os preços internacionais do petróleo passaram a cair após os comentários de Falih, apagando ganhos que exibiram mais cedo durante a madrugada.
Seguindo pactos fechados no fim do ano passado, a Opep e países que não pertencem ao grupo, como a Rússia, vêm reduzindo sua produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia ao longo deste primeiro semestre, numa tentativa de sustentar os preços do petróleo. Originalmente, os esforços para conter a oferta vão até o fim de junho.
Segundo Falih, os produtores vão continuar avaliando a eficácia de sua iniciativa e poderá considerar cortes mais agressivos, se julgarem necessário. Por enquanto, os níveis atuais da produção são "mais do que suficientes", afirmou o ministro.
Falih também comentou que a Opep poderá voltar a se reunir no fim de novembro e previu que os mercados de petróleo deverão atingir o equilíbrio antes do que se imagina e que os estoques globais alcançarão a desejada média em 5 anos num período de nove meses.
A autoridade saudita também demonstrou não estar preocupado com o retomada da produção do óleo de xisto nos EUA. Para Falih, o óleo de xisto é necessário e ajudará a atender incrementos na demanda.
Falih disse ainda que Líbia e Nigéria, que enfrentam problemas locais, não precisarão cumprir cotas de produção, como outros integrantes da Opep.
Embora a hipótese mais aceita seja a da renovação dos cortes na produção por nove meses, a Opep discutirá também propostas alternativas, como uma prorrogação mais curta, de apenas seis meses, ou mais longa, de até 12 meses.
Já o ministro de petróleo do Iraque, Jabbar al-Lueibi, reiterou hoje que Bagdá apoiará uma eventual extensão por nove meses. No começo da semana, autoridades iraquianas haviam mostrado relutância e defendido um período menor, de seis meses. Fonte: Dow Jones Newswires.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.