Paulo Paim diz que já há acordo para liberar galerias do plenário do Senado
Os oposicionistas querem aprovar pelo menos um destaque para impedir que gestantes e lactantes possam trabalhar em ambientes insalubres, mesmo que com autorização médica, como consta na proposta original. "O que está pegando é a questão dos destaques", contou Paim. Ele havia acabado de conversar com as senadoras, que ocupam a mesa do plenário há cerca de três horas, e se dirigia ao gabinete da presidência para conversar com os líderes.
"Conversamos com Eunício e levamos posição no sentido de que houvesse acordo não só de procedimento, mas também de mérito em relação aos destaques. Temos a visão de que Senado não pode só aceitar o que vem da Câmara", disse Paim. Caso os senadores aprovem qualquer mudança na proposta da reforma, o texto terá que ser analisado novamente pela Câmara, o que atrasaria a sua tramitação.
Para Viana, a proposta da reforma dividiu o País, e agora também divide o Senado. "É muito grave o Senado não poder apresentar nenhuma modificação", avaliou. Ele considerou a ocupação das senadoras da oposição no plenário como uma "manifestação política".
O petista afirmou ainda que a negociação "está muito difícil" e que os governistas não acharam nenhuma maneira de solucionar o impasse. Viana ponderou, no entanto, que bastava o governo ceder um pouco e o assunto estaria pacificado.
"Acho que seria razoável voltar para a Câmara, já que a urgência dessa proposta não fica evidente. Para o Brasil não faz diferença votar agora ou daqui a um mês, o que queríamos seria votar destaque para que votação volte à Câmara", defendeu Viana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.