BC da China corta compulsório em 1 ponto, liberando US$ 200 bilhões para bancos
Os bancos precisam usar 900 bilhões de yuans para pagar dívidas de curto prazo devidas ao banco central, informou o PBoC. Os 400 bilhões de yuans restantes podem ser usados para novos empréstimos.
O anúncio foi feito horas após a China registrar crescimento anual de 6,8% no primeiro trimestre, acima da previsão de alta de 6,7% dos analistas. O resultado surpreendeu graças a números fortes de exportações, às vendas no varejo e à produção industrial, mas foram notados sinais de que o impulso do crescimento perde vigor. As fábricas chinesas em particular produzem menos produtos para os mercados estrangeiros, mostraram os dados oficiais.
Em comunicado, o PBoC disse que a redução no compulsório ajudará a reduzir custos de financiamento para os bancos e facilitará para que pequenas empresas consigam empréstimos. O banco central afirmou ainda que continuará com uma política monetária "neutra", enquanto garante liquidez adequada para o sistema financeiro, diz a nota.
O compulsório bancário do país varia a depender do tamanho do banco do banco. Ele está em até 17% de todos os depósitos para os grandes, entre uma das mais altas taxas do mundo. Para os bancos menores, a taxa é de 15%.
O PBoC costumava elevar ou reduzir o compulsório frequentemente para reduzir ou elevar o crescimento. Nos últimos dois anos, porém, tem usado instrumentos tradicionais de política monetária, diante do temor de que mais empréstimos possam enfraquecer o yuan, gerando uma fuga de capital, e minar o esforço do governo para reduzir as dívidas corporativas e outros riscos financeiros. Em vez disso, tem usado injeções de curto prazo no sistema financeiro para garantir a liquidez adequada.
Agora, com a moeda chinesa em boa medida estabilizada e uma redução na saída de capital, muitos economistas e analistas haviam dito que o PBoC tinha uma janela de oportunidade para agir. Fonte: Dow Jones Newswires.
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