Da forma como chegou ao Senado, reoneração não pode ser votada, diz Marun
Depois da aprovação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi informado que o impacto da renúncia do PIS/Cofins seria de cerca de R$ 14 bilhões, como alertava o governo, e não de R$ 3,5 bilhões como constava no relatório aprovado pelos deputados.
"É preciso buscar uma solução para o projeto da reoneração da folha", defendeu Marun nesta sexta-feira, 25. Ele disse que a Câmara precisaria indicar uma fonte de receita para eliminar o PIS/Cofins do diesel, mas que não acredita que este seja o melhor caminho no momento.
Marun disse ainda que o acordo feito na quinta-feira com os caminhoneiros deu ao governo 15 dias de trégua, em teoria, para aprovar medidas incluídas no acordo que está no Congresso, sobretudo a reoneração, que também garantiria zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) do diesel - este trecho conta com o apoio do governo e teria impacto de R$ 0,05 no preço do diesel.
Marun disse que o decreto para zerar a Cide, que depende da aprovação do projeto da reoneração, será editado dentro desse prazo de 15 dias "de qualquer maneira". Ele ressaltou ainda que a reoneração mantém benefício para empresas transportadoras.
O ministro também ressaltou que o Senado vai votar o projeto que trata de preços mínimos para realização de fretes. A promessa foi feita pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), que se reuniu na quinta com entidades dos caminhoneiros.
Mesmo após acordo feito entre governo e oito entidades dos caminhoneiros, a paralisação foi mantida em mais de 400 pontos em todo o País nesta sexta. Por conta disso, Marun defendeu que o acordo foi altamente benéfico para os manifestantes e apelou para o "bom senso" dos caminhoneiros para que interrompam a greve.
"Avançamos na questão do preço do diesel e resolvemos questão da previsibilidade. Conclamamos que os manifestantes tomem conhecimento do acordo. O movimento foi vitorioso, pedimos que retomem as atividades", declarou Marun em coletiva de imprensa.
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