IPP sobe 1,56% em abril ante alta de 1,08% em março, afirma IBGE
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de abril, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 3,54% no ano e elevação de 8,03% em 12 meses.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 4,83% em abril, após o aumento de 4,37% registrado em março. Já a indústria de transformação registrou expansão de 1,42% em abril, ante um crescimento de 0,94% no IPP de março.
Bens de capital
Os bens de capital ficaram 1,90% mais caros na porta de fábrica em abril, segundo os dados do IPP. O resultado ocorre após os preços terem subido 0,73% em março.
Os bens intermediários registraram avanço de 2,26% nos preços em abril ante uma alta de 1,56% em março.
Já os preços dos bens de consumo subiram 0,29% em abril, depois de uma elevação de 0,35% em março. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,14% em abril, ante aumento de 0,15% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis encareceram 0,34% em abril, após a alta de 0,41% registrada em março.
A alta de 1,56% do IPP de abril teve contribuição de 0,16 ponto porcentual de bens de capital; 1,30 ponto porcentual de bens intermediários e 0,10 ponto porcentual de bens de consumo.
No âmbito dos bens de consumo, os bens de consumo duráveis contribuíram com 0,01 ponto porcentual, enquanto o impacto de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,09 ponto porcentual.
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